quarta-feira, 25 de maio de 2011

Voluntariado no Gerês! Inscreve-te a partir de hoje e marca a diferença!

Prevenção de Incêndios Florestais no Parque Nacional Peneda-Gerês

A AMO Portugal em colaboração com o Parque Nacional Peneda-Gerês e o SEPNA da GNR-Braga promove campanha de sensibilização e vigilância contra incêndios florestais.


Inscreva-se como voluntário aqui.

(garantida estadia gratuita no parque campismo do Vidoeiro)



Um Abraço Galaico!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O pior.....ou o Melhor está guardado para o Fim em Caldelas! Ultra da Geira 2011.


 
O percurso na parte final foi alterado incluindo o espaço da arena aonde decorre a chegada.
A arena já não será no interior da Piscina mas sim no amplo espaço do Jardim das termas.
A entrada em Caldelas será feita a montante com os ultimos 500 metros a serem feitos dentro da Ribeira do Alvito.
A chegada nesta edição será sem duvida um dos grandes momentos de Trail que terá como grande novidade este ano.

Ribeira do Alvito perto da Arena de Chegada.

Será lá ao fundo a saída da linha de agua para entrar na Arena.











Parte da Arena da linha de chegada.     









Fonte: Organização (Confraria Trotamontes)

Um Abraço Galaico

domingo, 8 de maio de 2011

Sabias que.....O cavaquinho nasceu no Minho Galaico?

Este pequeno cordofone de cerca de 50 cm é o mais popular e característicos dos instrumentos do noroeste português. Sem lugar em actos solenes e cerimoniais, o cavaquinho é, porem, indispensável em manifestações musicais festivas e lúdicas; com apenas quatro cordas, e normalmente tocado de "ragado", acompanha todos os cantares e danças da região (viras, chulas, canas verdes).
Terá sido, de resto, a facilidade de transporte que determinou as suas múltiplas viagens: a partir do Minho para todos os cantos de Portugal Continental e Madeira (braguinha); e daí para o Hawai (ukulele) e para o Brasil.
PORTUGAL


Minho

É sem dúvida fundamentalmente no Minho que o cavaquinho aparece hoje como uma espécie típicamente popular, ligada às formas essenciais da música característica desta província.

O cavaquinho é um dos instrumentos favoritos e mais populares das rusgas minhotas partilhando com elas, e com o género musical que lhe é próprio, um carácter lúdico e festivo do qual se excluem outros usos cerimoniais ou austeros. Usando-se sózinho, com função harmónica e para acompanhamento do canto, o cavaquinho aparece frequentemente acompanhado pela viola ou outros instrumentos - nomeadamente o violão, a guitarra, a rabeca, o bandolim e a harmónica ou acordeão, para além de alguns percutivos como o tambor, ferrinhos e reco-recos, próprios daqueles conjuntos festivos. Em terras de Basto e Amarante é estabelecida uma distinção nítida entre o instrumental do tipo da rusga para as canas-verdes e malhões que compreende o cavaquinho, violão, bombo e ferrinhos, harmónica e acordeão; e o do tipo da chula ou vareira que compreende a rabeca (parcialmente substituída pela harmónica), violas (uma alta em tom de guitarra, e outra baixa), violões assurdinados no sexto ou sétimo ponto, bombos, ferrinhos, mas não cavaquinhos. Deste modo, na região, o cavaquinho alterna com a rabeca chuleira as funções de instrumento agudo.

Características

O cavaquinho minhoto tem a escala rasa com o tampo, tal como a viola, e doze trastos; a boca da caixa é usualmente de «raia», por vezes com recortes para baixo, embora surjam ainda outros de boca redonda. As dimensões do instrumento diferem pouco de caso para caso, não excedendo os 52 cm de comprimento total num exemplar comum. A altura da caixa é o elemento menos constante - com 5 cm na generalidade dos casos -, embora apareçam com frequência cavaquinhos muito baixos, que têm um som mais gritante (os machinhos de terras do Basto e Minho). As madeiras variam conforme a qualidade do instrumento. Os melhores tampos são em pinho de Flandres - embora mais correntemente também se fabriquem em tília ou choupo -, as ilhargas e o fundo são em tília, nogueira ou cerejeira. Surgem ainda alguns exemplares com a metade superior do tampo, as ilhargas e o fundo fabricados em pau-preto. Braço, cabeça ou cravelhal são de amieiro, bastante recortados segundo moldes variados e característicos. Os rebordos e boca do cavaquinho são sempre decorados com frisos e os cavaletes são quase sempre em pau-preto, tal como o indica o Regimento para o ofício de violeiro para as violas (Guimarães, 1719).

Os cavaquinhos minhotos são construídos por uma indústria outrora centralizada sobretudo nas áreas de Guimarães e Braga, actualmente extensiva à cidade do Porto e arredores de Braga. Quanto a Guimarães, já no século XVII ali se construíam estes instrumentos; mencionando-se os machinhos de quatro e de cinco cordas, por entre as espécies então fabricadas, no Regimento atrás citado.

Origem

A origem do cavaquinho é duvidosa. Gonçalo Sampaio, que explica a sobrevivência de modos arcaicos e helénicos na música minhota à luz de possíveis influências gregas (ou ligures) exercidas sobre os primitivos calaicos daquela Província, acentua a relação existente entre o cavaquinho e os tetracórdios e sistemas helénicos, sendo de opinião que ele, a par da viola, terá eventualmente vindo para Braga por intermédio dos biscaínhos. De facto, existe em Espanha um instrumento semelhante ao cavaquinho, da família das guitarras - o requinto - de quatro cordas, braço raso com o tampo e dez trastos, que afina do grave para o agudo (ré-lá-dó sustenido-mi). Jorge Dias parece também considerá-lo vindo de Espanha, onde também se encontra em termos idênticos a guitarra, guitarrón ou guitarrico, como o chitarrino italiano. E acrescenta ainda: « sem poder precisar a data da sua introdução, temos que reconhecer que o cavaquinho encontrou no Minho um acolhimento invulgar, como consequência da predisposição do temperamento musical do povo pelas canções vivas e alegres e pelas danças movimentadas ... O cavaquinho, como instrumento de ritmo e harmonia, com o seu tom vibrante e saltitante é, como poucos, próprio para acompanhar viras, chulas, malhões, canas-verdes, verdegares, prins».






Um Abraço Galaico!

sábado, 7 de maio de 2011

Ultra Trail da Geira....um cheirinho para dia 22 de Maio!



Bravos guerreiros irão acordar bem cedo, para, pelas 6 da manhã, partirem desde Caldelas em autocarro até à partida na Portela do Homem!

Para fazer esta corrida, neste cenário, com esta distância, é preciso também sabermos onde vamos correr este trail. A Geira Romana é um itinerário único e de longínqua idade, que por si só vale calcar cada pedra desta pista que serviu cavaleiros, camponeses, soldados e agora atletas que saltam da cama, da tenda ou do chão de um pavilhão, bem cedo para durante algumas horas percorrerem 43 Km´s desde a Portela do Homem a Caldelas.

O bem estar físico aqui conta muito mas mesmo em baixo de forma a envolvente recupera uma força interior que qualquer alma se convence que conseguirá chegar ao fim, doa o que doer, sofra o que sofrer....!

O minha primeira vez desta prova foi durissima e terminei com caimbras por todas as pernas que dias depois eram dores que teimavam em não passar. Mas passaram e dia 22 estarei a fazer a minha 3ª Geira!

300 Guerreiros, que de metro a metro irão ultrapassar obstáculos, como pedras, charcos, subidas, descidas, pedras escorregadias, mas sempre com um ponto de controlo em mente e uma mesinha que à medida que passarem os Km´s estará melhor recheada, com marmelada, coca cola, bananas, laranjas, água, enfim, tudo que tu precisas para resistir e continuar até ao final do desafio em Caldelas.

Todo aquele Guerreiro que demorar mais de 2 horas até passar no Ponto de Controlo do Campo do Gerês será impedido de continuar a prova por razões de segurança e logística.

Esta prova levará centenas de pessoas a conhecer algo único que ainda resta de forma exemplar da presença Romana na Gallaecia Sul!

AGORA VOU TREINAR.......!

Um Abraço Galaico!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Final Celta em Terra Celta

Fabuloso, fantástico, inédito, inesquecível, histórico, .......

Duas equipas Galaicas conquistaram um lugar numa final de um torneio e que terá lugar na das mais Celtas terras que ainda hoje fazem respeitar esta cultura ancestral até ao mais pequeno detelhe.

Parabéns, de forma especial aos Brácaros, Guerreiros,  que com pouco fizeram muito e que com toda a máquina jornalista da mouraria superaram todas as previsões provando que para vencer não temos que ser influentes mas sim guerreiros e marcar golos.


Um Abraço Galaico!

quinta-feira, 5 de maio de 2011