sábado, 9 de abril de 2011

Portugal sem Fogos depende de Todos.....de Ti também!


Olá, se ainda não é do teu conhecimento aqui vai! Nós estamos envolvidos, envolve-te....JÁ!

Somos voluntários em Terras de Bouro, Arcos de Valdevez e Matosinhos.

Vigilância florestal, detecção e alerta de incêndios florestais e apoio a sistemas de combate



Formação

Abril e Maio

Os voluntários interessados em participar nas acções de formação, devem efectuar uma prévia inscrição, através do site da AMO Portugal, contactando a respectiva Estrutura Local.

Possíveis locais de formação, entre outros, e respectivos responsáveis pela mesma (a nível concelhio):

Corporações de Bombeiros;

GNR;

Equipas Sapadores Florestais;

Municípios.

Áreas a abordar:

Cuidar e Proteger a Floresta;

Defender as nossas casas;

Mudar comportamentos;

Somos todos vigilantes;

O que fazer em caso de Incêndio.

Sugere-se que sejam também abordados nas acções de formação, entre outros, temas como:

Identificação dos diferentes tipos e origem de fogos;

Diferentes formas de propagação de fogos florestais;

Identificação de diferentes tipos de consumíveis;

Interpretação e leitura de cartas militares;

Noções e utilização de comunicações rádio;

Primeiros Socorros;

Estudo comportamental de incendiários;

Estudar e conhecer as hierarquias da gestão de fogos florestais;

Conhecer e estudar os conceitos de planos municipais de defesa da floresta contra incêndio (Planos Municipais de Emergência de Protecção Civil);

“Simulacros”.

Divulgação da iniciativa:

Site da AMO;

Governo Civil;

AFN;

ANPC;

GNR;

Municípios;

Operadores Florestais;

Rádios e jornais locais;

Imprensa Nacional;

Obs: As datas de formação deverão ser planeadas/marcadas de acordo com os critérios de cada coordenação concelhia.

Sensibilização / Consciencialização

14 de Maio (Fase Bravo) a 16 de Julho (Fase Charlie) durante 10 sábados

Os voluntários interessados em participar nas acções de Sensibilização, devem efectuar uma prévia inscrição, através do site da AMO Portugal, contactando a respectiva Estrutura Local.

Acções de Sensibilização pelas ruas, dando especial enfoque à Interface Urbano – Florestal (levantamento de comportamentos de risco - GTF´S).

Criar condições para que os grupos de voluntários, ao percorrerem as ruas, possuam Autocolantes, Fleyrs (os usados pela AFN, ANPC, GNR, Municípios, OPF´S, Parques Biológicos, entre outros) de forma a conseguirem concretizar as acções de Sensibilização. A Mensagem a empregar deverá passar pelos 5 temas abordados na Formação.

Estas acções deverão ser executadas porta a porta, e o voluntário para além do material já referido, deverá divulgar as acções da AMO Portugal, possuindo um Guia orientador (programa), base teórica das áreas a abordar (frequentado as acções de formação).

Deverá ser implementado por cada coordenação concelhia um Plano de acção para os diferentes dias da campanha, onde irão alternando as suas intervenções por Animação de rua (vuvuzelas, tambores, carros com megafones, entre outros), Cafés (estratégia de horário), Associações recreativas e associativas, entre outros.

Estas acções decorrerão em 10 fins-de-semana, tendo 5 temas para abordar, podendo ser assim repetida cada zona já intervencionada pelo menos uma vez.

Auxílio e Vigilância

1 de Junho (Fase Charlie) a 30 de Setembro (Fase Echo)

Os voluntários interessados em participar nas acções de Auxilio e Vigilância, devem efectuar uma prévia inscrição, através do site da AMO Portugal, contactando a respectiva Estrutura Local.

Grupos de intervenção semanal para:

Vigilância em postos móveis (a pé, bicicleta, mota, 4x4, cavalo), e para postos fixos (torres de vigia, centrais de comunicação);

Auxílio a Bombeiros (logística nos quartéis, transporte alimentos e água, entre outros);

Auxílio a Populações (deslocar população que necessitem de apoio que se encontre em locais mais isolados – resgate, água, alimentos, roupa, entre outros);

“Combate” e auxílio a Bombeiros no confronto directo de incêndios florestais no que respeita às fases de rescaldo (grupo de pessoas sempre orientadas e acompanhadas por pessoas com formação e experiencia).

Notas:

Vigilância (enquadrar no Programa de Vigilância para as Florestas (IPJ) e POC´s).

Observações para a Segurança do Voluntário:

Formação de cartografia e topografia (triangulação);

Noções para identificação de Incêndios (cor, dimensão e propagação da coluna de fumo);

Noções de utilização de rádio;

Noções de primeiros socorros;

Identificar comportamentos suspeitos de possíveis pirómanos.

Cada pessoa poderá disponibilizar-se para grupos de acção diferentes (vigilância, auxilio, entre outros) em cada uma das suas inscrições semanais. Estando depois sob a gestão das entidades coordenadoras para cada uma das áreas de intervenção.

Cada grupo deverá ter obrigatoriamente pelo menos uma pessoa voluntária (responsável) que frequentou as acções de formação.

Deverá ser dado especial interesse às acções de vigilância. Cada semana deverá ter pelo menos duas pessoas em posto fixo, e duas em posição móvel, devendo nunca efectuar as acções uma pessoa sozinha.

Deverá existir pelo menos um rádio, uns binóculos e um mapa da zona para cada grupo de duas pessoas.

Deverá existir uma central, com pelo menos um voluntário que controla as comunicações rádio. Estas devem ser efectuadas em canal próprio e com linguagem apropriada.

As comunicações posteriores aos bombeiros deverão ser efectuadas dessa mesma central via telefone.

Deverá haver na central um mapa global do terreno com marcadores das posições dos voluntários das áreas de intervenção dos Bombeiros locais e dos focos de incêndio que vão surgindo.

Em caso de existência de um fogo florestal que abranja e envolva várias zonas limítrofes do País deverá ser usado o rádio (canal) da ANPC.

Todos os voluntários deverão receber um certificado de participação autenticado pela ANPC que refira o seu período de participação nas acções de vigilância/auxilio/ combate a incêndios florestais.

Todos os voluntários angariados e sensibilizados pela acção desenvolvida pela AMO Portugal deverão ser envolvidos em planos de vigilância já existentes nos municípios apoiantes. Sendo coordenados pelos serviços camarários, pelas CB’s ou pela GNR.

Os restantes deverão ser orientados e coordenados pela ANPC na representação das suas Coordenações de Protecção Civil Distritais e/ou Municipais.


Dia ZerØ Incêndios em Portugal

25 de Junho de 2011

Distribuição, durante um dia, dos Voluntários de forma a povoar toda a Floresta.

Solicitar aos GTF´S um levantamento de todas as Serras dos Distritos e respectivos pontos críticos.

Dessa forma os voluntários poderão executar diversos percursos (art. 22º do Decreto Lei n.º 124/2006 de 28 de Junho com redacção do Decreto Lei n.º17/2009 de 19 de Janeiro) por toda a floresta, mantendo esta povoada e vigiada.

Os percursos poderão ser, por exemplo:

Trilhos pedestres;

Trilhos de BTT;

Trilhos de 4x4;

Trilhos a cavalo.

Observações para a Segurança do Voluntário:

CB´S em Locais Estratégicos de Estacionamento (LEE);

Noções de orientação (carta militar, bússola e binóculos);

Tentar adquirir um meio de telecomunicação (um cartão de operadora telemóveis para cada grupo (min. 3 pessoas));

Alimentação que dispense o uso do fogo.

Para mais informações contacte a sua Coordenação ou incendiosflorestais@AMOPortugal.org

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