Na manhã de 21 de junho o solstício de verão começa. O dia mais longo do ano.
Final da primavera e início do verão. O sol começa a morrer um pouco todos os dias. Chegámos à metade do Verão Celta!De acordo com os ritos pagãos esta é uma carregada de simbolismo e magia, em que as divindades da natureza, fadas e duendes andam à solta nos campos para abençoá-los, correndo o risto de tropeçar neles.
Este é o momento em que a Deusa Mãe (Cerridwen) fica grávida do Deus Belenos (sol, fogo), que está no auge de seu poder e esplendor. Neste momento, o Rei Acebo renasce e expulsa o Rei Roble (os jovens), tornando os dias mais pequenos a partir de hojeem os dias passam em declínio a partir de hoje,até cumprir um novo ciclo com a chegada do Solsticio de Inverno. Mas este sacrificio do Rei Roble não é em vão, já que graças a ele são nutridos os campos que proximemente oferecerão os frutos para as colheitas.
Um Abraço Galaico
terça-feira, 21 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
O Gerês não dorme! Nós também não.
Correio do Minho
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=49234
Geres.pt
http://geres.pt/noticia/associacao_maos_a_obra_quer_colocar_cem_voluntarios_a_vigiar_parque_nacional_da_peneda_geres
Amigos S. Lourenço de Cabril
http://www.aaslcabril.com/2011/06/100-voluntarios-vigiar-o-parque.html
Antena Minho
http://www.antena-minho.pt/noticias.php?n=51711#
O Soajeiro
http://www.soajeiro.com/2011/06/associacao-quer-colocar-cem-voluntarios.html
Publico
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1498163&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoLocal+%28Publico.pt+-+Local%29
Sol
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=21405
http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=49234
Geres.pt
http://geres.pt/noticia/associacao_maos_a_obra_quer_colocar_cem_voluntarios_a_vigiar_parque_nacional_da_peneda_geres
Amigos S. Lourenço de Cabril
http://www.aaslcabril.com/2011/06/100-voluntarios-vigiar-o-parque.html
Antena Minho
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O Soajeiro
http://www.soajeiro.com/2011/06/associacao-quer-colocar-cem-voluntarios.html
Publico
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1498163&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoLocal+%28Publico.pt+-+Local%29
Sol
http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=21405
quinta-feira, 9 de junho de 2011
O Sonho Comanda a Vida!
Associação quer colocar cem voluntários a vigiar Parque Nacional da Peneda-Gerês
09.06.2011
Lusa
O Parque Nacional da Peneda-Gerês vai ser vigiado, este Verão, por voluntários de todo o país, incluindo famílias inteiras, iniciativa inédita que pretende angariar cem pessoas a realizarem patrulhas de 24 horas por dia.
“Em conjunto com a direcção do parque foram definidos três trilhos para os voluntários percorrerem. Um deles tem mais de dez quilómetros de extensão mas também é dos mais usados pelos turistas”, explicou Carlos Evaristo, da Associação Mãos à Obra (AMO) Portugal.
A associação é herdeira da organização de base do projecto “Limpar Portugal” e pela primeira vez está a realizar este projecto.
A pé ou de bicicleta, os voluntários, identificados e munidos de equipamentos de comunicação para participarem eventuais incêndios florestais, vão patrulhar a área central do parque, entre 15 de Junho e 30 de Setembro, 24 horas por dia, precisamente nas zonas de maior importância de fauna e flora.
“Vamos precisar de cem voluntários para realizar as escalas e nesta altura já temos 35. Estes voluntários vão funcionar em equipas de dois elementos, com três turnos de oito horas por dia”, precisou Carlos Evaristo.
A direcção do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai disponibilizar a estes voluntários o respectivo alojamento, no Parque de Campismo do Vidoeiro.
“Temos recebido inscrições de todo o país, pessoas de todas idades e com disponibilidades diferentes. Algumas podem ficar o fim-de-semana, outras a semana e outras ainda o mês todo”, acrescentou o porta-voz da AMO Portugal.
Estas acções centram-se na zona da Ermida, na serra do Gerês, à volta dos trilhos “por onde anda mais gente”, precisamente para cumprirem as “missões” de vigilância a eventuais descuidos e prevaricações, mas também de sensibilização aos turistas.
“Temos mesmo uma família inteira, de três pessoas, que se inscreveu para passar um fim-de-semana em vigilância no parque. Em oito dias, o nosso recrutamento está a correr muito bem e será engraçado ver famílias inteiras a vigiarem o parque”, admite.
Segundo o levantamento do Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), os incêndios de Julho e Agosto de 2010 consumiram cerca dez mil hectares de área verde do Parque, ou seja 11,7 por cento da área.
Entre as zonas perdidas para o fogo contam-se 1528 hectares de área de conservação da natureza, com reduzida presença humana.
O ICNB reconheceu a perda de 2797 hectares classificados como de Protecção Total, essencialmente na zona da Mata do Cabril, em Ponte da Barca, um dos espaços ambientais mais importantes do parque.
CONSEGUÍMOS E JÁ TEMOS MEIA CENTENA DE VOLUNTÁRIOS!!!!!!!!!!
Um Abraço Galaico!
“Em conjunto com a direcção do parque foram definidos três trilhos para os voluntários percorrerem. Um deles tem mais de dez quilómetros de extensão mas também é dos mais usados pelos turistas”, explicou Carlos Evaristo, da Associação Mãos à Obra (AMO) Portugal.
A associação é herdeira da organização de base do projecto “Limpar Portugal” e pela primeira vez está a realizar este projecto.
A pé ou de bicicleta, os voluntários, identificados e munidos de equipamentos de comunicação para participarem eventuais incêndios florestais, vão patrulhar a área central do parque, entre 15 de Junho e 30 de Setembro, 24 horas por dia, precisamente nas zonas de maior importância de fauna e flora.
“Vamos precisar de cem voluntários para realizar as escalas e nesta altura já temos 35. Estes voluntários vão funcionar em equipas de dois elementos, com três turnos de oito horas por dia”, precisou Carlos Evaristo.
A direcção do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) vai disponibilizar a estes voluntários o respectivo alojamento, no Parque de Campismo do Vidoeiro.
“Temos recebido inscrições de todo o país, pessoas de todas idades e com disponibilidades diferentes. Algumas podem ficar o fim-de-semana, outras a semana e outras ainda o mês todo”, acrescentou o porta-voz da AMO Portugal.
Estas acções centram-se na zona da Ermida, na serra do Gerês, à volta dos trilhos “por onde anda mais gente”, precisamente para cumprirem as “missões” de vigilância a eventuais descuidos e prevaricações, mas também de sensibilização aos turistas.
“Temos mesmo uma família inteira, de três pessoas, que se inscreveu para passar um fim-de-semana em vigilância no parque. Em oito dias, o nosso recrutamento está a correr muito bem e será engraçado ver famílias inteiras a vigiarem o parque”, admite.
Segundo o levantamento do Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), os incêndios de Julho e Agosto de 2010 consumiram cerca dez mil hectares de área verde do Parque, ou seja 11,7 por cento da área.
Entre as zonas perdidas para o fogo contam-se 1528 hectares de área de conservação da natureza, com reduzida presença humana.
O ICNB reconheceu a perda de 2797 hectares classificados como de Protecção Total, essencialmente na zona da Mata do Cabril, em Ponte da Barca, um dos espaços ambientais mais importantes do parque.
CONSEGUÍMOS E JÁ TEMOS MEIA CENTENA DE VOLUNTÁRIOS!!!!!!!!!!
Um Abraço Galaico!
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Lenda de S. Pedro de Rates
S. Pedro de Rates - Entre a Lenda e a Tradição
Conta a tradição que S. Pedro de Rates foi convertido ao Cristianismo pelo Apóstolo S. Tiago, aquando da sua peregrinação pela Hispânica, no século I. Durante essa viagem, cumprindo a missão de difundir a mensagem de Cristo, morto e ressuscitado havia pouco tempo, foi deixando sementes que germinaram e fortaleceram as raízes da Igreja Católica Apostólica Romana, num império hostil à nova Fé. Pedro seria um dos 7 varões ordenados pelo Apóstolo, em Santiago de Compostela, e nomeado bispo de Braga.
Na lenda, o episódio que fez dele um mártir teve origem num milagre: solicitado para curar de doença fatal a filha de um poderoso pagão, S. Pedro de Rates conseguiu-lhe tal dádiva. Reconhecida, converteu-se ao Cristianismo, o que causou a ira do pai e consequente desejo de vingança. Avisado, o Santo refugiou-se em Rates, mas foi aí encontrado e assassinado. Ficou sepultado sob as ruínas da pequena capela onde tudo aconteceu, pois, à semelhança da vida do religioso, também foi destruída.
Tempos mais tarde, do alto do monte onde se refugiara, o eremita S. Félix vislumbrava uma luz na escuridão. Guiado pela curiosidade e pela convicção de um chamamento piedoso. Dirigiu-se ao local, procedeu à remoção das pedras e encontrou a causa de tal clarão: o corpo de S. Pedro de Rates.
A transladação do corpo intacto para a Sé de Braga faz, também, parte da lenda. Os factores reportam-se somente à transferência, no século XVI, pelo arcebispo Frei Baltazar Limpo, de relíquias do Santo (pequenos ossos que análises realizadas apontam ter pertencido a uma criança com cerca de 12 anos). O corpo, se alguma vez existiu, teria já desaparecido.
Muito devoto do seu Santo, a vila de Rates colocou-se sob o seu cuidado. Nos limites definidos pelo caminho do cerco ele vela para que nem fome, nem peste, nem a guerra toquem nos seus protegidos. Para tal pode contar com o apoio de S. Sebastião, que é igualmente celebrado pela paróquia, a 20 de Janeiro.
Invocado para muitas graças, S. Pedro de Rates é, no entanto, associado à esterilidade. De uma antiga fonte com o seu nome diz-se que se poderia obter a cura da enfermidade, cumprindo o seguinte ritual: a mulher deveria sentar-se sobre uma pedra furada que aí existia. Talvez por ser mercê tão divina, tem o Santo fama de vingativo para com quem não cumpre o prometido. É, provavelmente por receio desse “humor”, que muitas mulheres grávidas guardam o dia do Santo – 26 de Abril – e até para os animais fêmeas no mesmo estado não é aconselhável a utilização nos trabalhos. Qual a base histórica desta lenda? A desmontagem pode fazer-se logo ao primeiro nível: são grandes as dúvidas sobre a peregrinação de S. Tiago à Península. Logo depois prova-se que a evangelização de Braga é posterior a meados do século I. Por outro lado, este culto não consta em nenhum dos numerosos livros litúrgicos bracarenses anteriores a 1511. A história aparece pela primeira vez nesta altura, num breviário e missal publicado pelo arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa.
Será que não existem fundamentos reais para toda esta lenda fabulosa? A análise do contexto em que ela surge poderá fornecer alguma pista? No século XVI, a diocese de Braga continuava a sua querela com Toledo sobre a primazia ibérica, daí a “grande preocupação em canonizar S. Pedro de Rates, que era identificado como primeiro bispo bracarense e sagrado por S. Tiago Apóstolo. Deste modo queria provar que a Igreja Bracarense vinha do tempo apostólico. Para isso, forjou-se a descoberta do seu corpo pelo eremita e um célebre Dr. Lousada fabricou diversos documentos falsos, como sendo de séculos anterior.” (1)
Então tudo isto foi inventado do nada? Existiu algum Santo com ligações à vila de Rates? É ao P.e Avelino de Jesus Costa que se deve o esclarecimento deste imbróglio. De facto existiu um Pedro, bispo de Braga, que morreu em Rates. Este seria não o primeiro eleito para a cátedra bracarense mas sim o restaurador da diocese, aquando da reconquista cristã. A coincidência do nome possibilitava a confusão. O Bispo D. Pedro (1070-1091), o restaurador, morreu com fama de santidade num mosteiro dos limites da sua diocese. Esse mosteiro seria, muito provavelmente, o de Rates.
Um Abraço Galaico!
Conta a tradição que S. Pedro de Rates foi convertido ao Cristianismo pelo Apóstolo S. Tiago, aquando da sua peregrinação pela Hispânica, no século I. Durante essa viagem, cumprindo a missão de difundir a mensagem de Cristo, morto e ressuscitado havia pouco tempo, foi deixando sementes que germinaram e fortaleceram as raízes da Igreja Católica Apostólica Romana, num império hostil à nova Fé. Pedro seria um dos 7 varões ordenados pelo Apóstolo, em Santiago de Compostela, e nomeado bispo de Braga.
Na lenda, o episódio que fez dele um mártir teve origem num milagre: solicitado para curar de doença fatal a filha de um poderoso pagão, S. Pedro de Rates conseguiu-lhe tal dádiva. Reconhecida, converteu-se ao Cristianismo, o que causou a ira do pai e consequente desejo de vingança. Avisado, o Santo refugiou-se em Rates, mas foi aí encontrado e assassinado. Ficou sepultado sob as ruínas da pequena capela onde tudo aconteceu, pois, à semelhança da vida do religioso, também foi destruída.
Tempos mais tarde, do alto do monte onde se refugiara, o eremita S. Félix vislumbrava uma luz na escuridão. Guiado pela curiosidade e pela convicção de um chamamento piedoso. Dirigiu-se ao local, procedeu à remoção das pedras e encontrou a causa de tal clarão: o corpo de S. Pedro de Rates.
A transladação do corpo intacto para a Sé de Braga faz, também, parte da lenda. Os factores reportam-se somente à transferência, no século XVI, pelo arcebispo Frei Baltazar Limpo, de relíquias do Santo (pequenos ossos que análises realizadas apontam ter pertencido a uma criança com cerca de 12 anos). O corpo, se alguma vez existiu, teria já desaparecido.
Muito devoto do seu Santo, a vila de Rates colocou-se sob o seu cuidado. Nos limites definidos pelo caminho do cerco ele vela para que nem fome, nem peste, nem a guerra toquem nos seus protegidos. Para tal pode contar com o apoio de S. Sebastião, que é igualmente celebrado pela paróquia, a 20 de Janeiro.
Invocado para muitas graças, S. Pedro de Rates é, no entanto, associado à esterilidade. De uma antiga fonte com o seu nome diz-se que se poderia obter a cura da enfermidade, cumprindo o seguinte ritual: a mulher deveria sentar-se sobre uma pedra furada que aí existia. Talvez por ser mercê tão divina, tem o Santo fama de vingativo para com quem não cumpre o prometido. É, provavelmente por receio desse “humor”, que muitas mulheres grávidas guardam o dia do Santo – 26 de Abril – e até para os animais fêmeas no mesmo estado não é aconselhável a utilização nos trabalhos. Qual a base histórica desta lenda? A desmontagem pode fazer-se logo ao primeiro nível: são grandes as dúvidas sobre a peregrinação de S. Tiago à Península. Logo depois prova-se que a evangelização de Braga é posterior a meados do século I. Por outro lado, este culto não consta em nenhum dos numerosos livros litúrgicos bracarenses anteriores a 1511. A história aparece pela primeira vez nesta altura, num breviário e missal publicado pelo arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa.
Será que não existem fundamentos reais para toda esta lenda fabulosa? A análise do contexto em que ela surge poderá fornecer alguma pista? No século XVI, a diocese de Braga continuava a sua querela com Toledo sobre a primazia ibérica, daí a “grande preocupação em canonizar S. Pedro de Rates, que era identificado como primeiro bispo bracarense e sagrado por S. Tiago Apóstolo. Deste modo queria provar que a Igreja Bracarense vinha do tempo apostólico. Para isso, forjou-se a descoberta do seu corpo pelo eremita e um célebre Dr. Lousada fabricou diversos documentos falsos, como sendo de séculos anterior.” (1)
Então tudo isto foi inventado do nada? Existiu algum Santo com ligações à vila de Rates? É ao P.e Avelino de Jesus Costa que se deve o esclarecimento deste imbróglio. De facto existiu um Pedro, bispo de Braga, que morreu em Rates. Este seria não o primeiro eleito para a cátedra bracarense mas sim o restaurador da diocese, aquando da reconquista cristã. A coincidência do nome possibilitava a confusão. O Bispo D. Pedro (1070-1091), o restaurador, morreu com fama de santidade num mosteiro dos limites da sua diocese. Esse mosteiro seria, muito provavelmente, o de Rates.
Um Abraço Galaico!
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