Brasão:
Pedra de armas com escudo partido em pala, onde surgem dois leões, das armas dos Gonçalves; é encimado por elmo e envolvido por paquife, tendo, na diferença, uma brica de azul carregada com uma estrela de ouro de 5 pontas *1.
História:
1880, 3 Novembro - criação do título de Visconde de Sistelo, dado a Manuel António Gonçalves Roque, natural desta freguesia, após regresso do Brasil *2; 1883, 7 Fevereiro - concessão de pedra de armas ao Visconce de Sistelo; séc. 19, final - época provável do início da construção do palácio pelo 1.º Visconde; 1884, 4 Fevereiro - concedida alteração à pedra de armas, substituindo os tenentes, na forma de uma mulher, representando as Artes, e Mercúrio, representando o Comércio, por dois leões de ouro, armados de vermelho; 30 Março - data da carta de armas; 1885, Outubro - falecimento de Manuel António Gonçalves Roque, sem descendência directa, passando o título a um seu sobrinho, Francisco José Roque de Pinho, casado com Renate Solaro di Monasterolo, do Piemonte; 1941, 17 Julho - renovação do título de Visconde de Sistelo, pela Comissão de Verificação e Regulamentação de Mercês; 2005 - a Junta de Freguesia de Sistelo colocou a hipótese de expropriar o imóvel, para utilidade pública, destinando-o a Centro de Dia.
Tipologia:
Arquitectura civil residencial, eclética. Ampla propriedade agrícola, desenvolvida em socalcos, onde se dispõem os campos de cultivo, com predomínio da vinha, uma eira, um espigueiro, um tanque de rega e, num nível superior, a casa, composta por dois corpos ligados pos passadiço e formando um pátio. O corpo principal tem planta rectangular, com dupla fachada de aparato, a principal, de influência neobarroca, com vãos rasgados de forma simétrica, com portas de verga recta no piso inferior e com janelas de sacada no superior, sendo o remate em friso e cornija, alteada e curva na zona central, sublinhando a pedra de armas; é antecedida por quintal murado, com tanque circular central. A fachada posterior, virada ao vale, possui maior aparato, com características neogóticas, composta por ampla arcada no piso inferior e loggia no superior, flanqueada por duas torres ameadas, octogonais, rasgadas por portas rectilíneas, e, no nível superior, por frestas, tendo coberturas em cantaria. Fachadas flanqueadas por cunhais de cantaria e rematadas em cornija, sendo as laterais rasgadas por vãos rectilíneos, a lateral direita com escadas de acesso ao piso superior. Interior composto por corredor central, que liga às várias dependências. Um passadiço liga ao corpo secundário, talvez a antiga habitação dos caseiros, de dois e três pisos, rasgados uniformemente por vãos rectilíneos.
Um Abraço Galaico
sábado, 23 de outubro de 2010
Visconde de Sistelo.....um pouco de História!
Manuel António Gonçalves Roque foi o 1º Visconde de Sistelo.
O 1º Visconde de Sistelo nasceu na freguesia de Sistelo – Arcos de Valdevez em Junho de 1834 e morreu em Outubro de 1885, filho de Francisco Gonçalves Roque e de sua mulher, D. Maria Gonçalves, e irmão do Visconde de Rio Vez.
Emigrou novo para o Brasil e exerceu o comércio na Rio de Janeiro, vindo a ser uma figura de relevo na colónia portuguesa daquela capital.
Foi negociante de grosso trato, matriculado como tal no tribunal do Comércio do Rio de Janeiro.
Teve várias associações culturais e humanitárias medalhas que galardoaram a sua acção protectora e filantrópica, em favor das mesmas, tanto em Portugal como no Brasil.
Muito novo partiu para o Brasil onde tornou-se próspero comerciante e amealhou considerável fortuna. Como seu irmão, foi um reconhecido benemérito de diversas instituições pias no Brasil e em Portugal.
Foi condecorado com Hábito da Ordem da Rosa, do Brasil e era fidalgo cavaleiro da Casa Real de Portugal. Comendador da Ordem de São Silvestre Magno, pelo Papa.
Diplomado Primeiro Vogal perpétuo do Real Gabinete Português de Leitura Rio de Janeiro, foi membro de sua diretoria. Era prior jubilado da Ordem Terceira do Carmo e sócio-benemérito da Sociedade Portuguesa de Beneficência.
Casou em 1870 com D. Júlia Labourdonnay Gonçalves Roque, sua sobrinha e filha dos Viscondes de Rio Vez.
Um Abraço Galaico
O 1º Visconde de Sistelo nasceu na freguesia de Sistelo – Arcos de Valdevez em Junho de 1834 e morreu em Outubro de 1885, filho de Francisco Gonçalves Roque e de sua mulher, D. Maria Gonçalves, e irmão do Visconde de Rio Vez.
Emigrou novo para o Brasil e exerceu o comércio na Rio de Janeiro, vindo a ser uma figura de relevo na colónia portuguesa daquela capital.
Foi negociante de grosso trato, matriculado como tal no tribunal do Comércio do Rio de Janeiro.
Teve várias associações culturais e humanitárias medalhas que galardoaram a sua acção protectora e filantrópica, em favor das mesmas, tanto em Portugal como no Brasil.
Muito novo partiu para o Brasil onde tornou-se próspero comerciante e amealhou considerável fortuna. Como seu irmão, foi um reconhecido benemérito de diversas instituições pias no Brasil e em Portugal.
Foi condecorado com Hábito da Ordem da Rosa, do Brasil e era fidalgo cavaleiro da Casa Real de Portugal. Comendador da Ordem de São Silvestre Magno, pelo Papa.
Diplomado Primeiro Vogal perpétuo do Real Gabinete Português de Leitura Rio de Janeiro, foi membro de sua diretoria. Era prior jubilado da Ordem Terceira do Carmo e sócio-benemérito da Sociedade Portuguesa de Beneficência.
Casou em 1870 com D. Júlia Labourdonnay Gonçalves Roque, sua sobrinha e filha dos Viscondes de Rio Vez.
Um Abraço Galaico
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Meia Maratona do Porto. Agradecimento..... e Nunca Desistam!
Pois é, ao fim de tantos meses sem uma prova de fogo como esta, fui encorajado em casa e por um amigo. O regresso à estrada aconteceu e muito devo a eles (Paula, Bruna e Hugo) o facto de ultrapassar uma barreira psicológica que me afastava desde Junho de 2009 da corrida de estrada.
Pela mão do Hugo terminei esta prova com um tempo em tudo igual ao que tinha conseguido em 2008 e nessa altura preparava-me para uma maratona. Éramos muitos e por muitas vezes sentia que estava a desafiar algo perigoso, algo proibido.
O passar dos quilómetros ajuda a esclarecer muitas ideias e sensações, ao ritmo que o cansaço aparece, também vamos batendo recordes a cada passo que dá-mos. A recta fina foi dura para mim, talvez a emoção e o cansaço juntos tenham acordado a fadiga muscular que me acompanhou nas últimas centenas de metros e contribuíram para um sabor ainda mais especial. O Hugo acompanhou sempre de perto o que se passava comigo. Foi excepcional e único, no companheirismo desta que é sempre uma modalidade quase sempre solitária.
Fica então para a história o tempo que alcançamos juntos e para mim uma barreira que se desfaz, espero que para sempre.
A maratona de Novembro está fora dos meus planos, no entanto, temos um belo trilho pedestre para fazer em breve. Para comemorar o Outono, o vinho novo, o cheiro das castanhas. Vai ser na Gallaecia, bem juntinho ao Vez. A data sai brevemente.
Obrigado à Paula, Hugo e Bruna pelo apoio.
Um Abraço Galaico
Pela mão do Hugo terminei esta prova com um tempo em tudo igual ao que tinha conseguido em 2008 e nessa altura preparava-me para uma maratona. Éramos muitos e por muitas vezes sentia que estava a desafiar algo perigoso, algo proibido.
O passar dos quilómetros ajuda a esclarecer muitas ideias e sensações, ao ritmo que o cansaço aparece, também vamos batendo recordes a cada passo que dá-mos. A recta fina foi dura para mim, talvez a emoção e o cansaço juntos tenham acordado a fadiga muscular que me acompanhou nas últimas centenas de metros e contribuíram para um sabor ainda mais especial. O Hugo acompanhou sempre de perto o que se passava comigo. Foi excepcional e único, no companheirismo desta que é sempre uma modalidade quase sempre solitária.
Fica então para a história o tempo que alcançamos juntos e para mim uma barreira que se desfaz, espero que para sempre.
A maratona de Novembro está fora dos meus planos, no entanto, temos um belo trilho pedestre para fazer em breve. Para comemorar o Outono, o vinho novo, o cheiro das castanhas. Vai ser na Gallaecia, bem juntinho ao Vez. A data sai brevemente.
Obrigado à Paula, Hugo e Bruna pelo apoio.
Um Abraço Galaico
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Meia Maratona em Portus Cale, Domingo, dia 10 de Outubro!
Gallaicos das margens do Douro, durante a manhã de Domingo podereis assistir a uma emblemática prova de atletismo! Trata-se de mais uma edição da meia-maratona do Porto.
Muito por culpa de um Gallaico, um outro, eu, o autor deste texto, irei também participar, voltando portanto às Sendas de asfalto, que abandonei em Junho de 2009.
A meia maratona de Portus Cale, percorre as margens do Douro, pelo Porto e Gaia.
Nota:Uma meia maratona tem a distancia de 21,1 Km´s.
Um Abraço Galaico
Muito por culpa de um Gallaico, um outro, eu, o autor deste texto, irei também participar, voltando portanto às Sendas de asfalto, que abandonei em Junho de 2009.
A meia maratona de Portus Cale, percorre as margens do Douro, pelo Porto e Gaia.
Esta é para mim mais uma prova que eu não ia fazer. Graças à motivação de um amigo Gallaico voltarei com toda a alegria que sinto ao correr. Obrigado Hugo.
Se quiserem colorir ainda mais esta prova, apareçam para apoiar os bravos que se aventuram a tal desafio.
Mais informações em http://www.meiamaratonasportzone.com/2010/
Nota:Uma meia maratona tem a distancia de 21,1 Km´s.
O ano passado a prova foi ganha com o tempo de 60m04s pelo Senhor de amarelo da foto.
Um Abraço Galaico
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