Pois é, ao fim de tantos meses sem uma prova de fogo como esta, fui encorajado em casa e por um amigo. O regresso à estrada aconteceu e muito devo a eles (Paula, Bruna e Hugo) o facto de ultrapassar uma barreira psicológica que me afastava desde Junho de 2009 da corrida de estrada.
Pela mão do Hugo terminei esta prova com um tempo em tudo igual ao que tinha conseguido em 2008 e nessa altura preparava-me para uma maratona. Éramos muitos e por muitas vezes sentia que estava a desafiar algo perigoso, algo proibido.
O passar dos quilómetros ajuda a esclarecer muitas ideias e sensações, ao ritmo que o cansaço aparece, também vamos batendo recordes a cada passo que dá-mos. A recta fina foi dura para mim, talvez a emoção e o cansaço juntos tenham acordado a fadiga muscular que me acompanhou nas últimas centenas de metros e contribuíram para um sabor ainda mais especial. O Hugo acompanhou sempre de perto o que se passava comigo. Foi excepcional e único, no companheirismo desta que é sempre uma modalidade quase sempre solitária.
Fica então para a história o tempo que alcançamos juntos e para mim uma barreira que se desfaz, espero que para sempre.
A maratona de Novembro está fora dos meus planos, no entanto, temos um belo trilho pedestre para fazer em breve. Para comemorar o Outono, o vinho novo, o cheiro das castanhas. Vai ser na Gallaecia, bem juntinho ao Vez. A data sai brevemente.
Obrigado à Paula, Hugo e Bruna pelo apoio.
Um Abraço Galaico
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