sábado, 23 de outubro de 2010

Castelo de Sistelo....para visitar no próximo sábado!

Brasão:
Pedra de armas com escudo partido em pala, onde surgem dois leões, das armas dos Gonçalves; é encimado por elmo e envolvido por paquife, tendo, na diferença, uma brica de azul carregada com uma estrela de ouro de 5 pontas *1.

História:
1880, 3 Novembro - criação do título de Visconde de Sistelo, dado a Manuel António Gonçalves Roque, natural desta freguesia, após regresso do Brasil *2; 1883, 7 Fevereiro - concessão de pedra de armas ao Visconce de Sistelo; séc. 19, final - época provável do início da construção do palácio pelo 1.º Visconde; 1884, 4 Fevereiro - concedida alteração à pedra de armas, substituindo os tenentes, na forma de uma mulher, representando as Artes, e Mercúrio, representando o Comércio, por dois leões de ouro, armados de vermelho; 30 Março - data da carta de armas; 1885, Outubro - falecimento de Manuel António Gonçalves Roque, sem descendência directa, passando o título a um seu sobrinho, Francisco José Roque de Pinho, casado com Renate Solaro di Monasterolo, do Piemonte; 1941, 17 Julho - renovação do título de Visconde de Sistelo, pela Comissão de Verificação e Regulamentação de Mercês; 2005 - a Junta de Freguesia de Sistelo colocou a hipótese de expropriar o imóvel, para utilidade pública, destinando-o a Centro de Dia.

Tipologia:
Arquitectura civil residencial, eclética. Ampla propriedade agrícola, desenvolvida em socalcos, onde se dispõem os campos de cultivo, com predomínio da vinha, uma eira, um espigueiro, um tanque de rega e, num nível superior, a casa, composta por dois corpos ligados pos passadiço e formando um pátio. O corpo principal tem planta rectangular, com dupla fachada de aparato, a principal, de influência neobarroca, com vãos rasgados de forma simétrica, com portas de verga recta no piso inferior e com janelas de sacada no superior, sendo o remate em friso e cornija, alteada e curva na zona central, sublinhando a pedra de armas; é antecedida por quintal murado, com tanque circular central. A fachada posterior, virada ao vale, possui maior aparato, com características neogóticas, composta por ampla arcada no piso inferior e loggia no superior, flanqueada por duas torres ameadas, octogonais, rasgadas por portas rectilíneas, e, no nível superior, por frestas, tendo coberturas em cantaria. Fachadas flanqueadas por cunhais de cantaria e rematadas em cornija, sendo as laterais rasgadas por vãos rectilíneos, a lateral direita com escadas de acesso ao piso superior. Interior composto por corredor central, que liga às várias dependências. Um passadiço liga ao corpo secundário, talvez a antiga habitação dos caseiros, de dois e três pisos, rasgados uniformemente por vãos rectilíneos.

Um Abraço Galaico

1 comentário:

  1. Conheço bem este Castelo, que o não é próprimente,tendo como pano de fundo a verdejante paisagem denominada de Cova da Raposa,últimamente muito atingida por incêndios,esta monumento, merecia um pouco mais de atenção,dos responsáveis autárquicos, atendendo ser no concelho dos Arcos, dos únicos com aquele género de arquitectura, não tem,muralhas ou outro Castelo ao contrário de quase todas as vilas em redor,

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