domingo, 27 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Literatura a seguir durante a Senda de 6 de Março
ARTE MEGALÍTICA NO PLANALTO DE CASTRO LABOREIRO
(MELGAÇO, PORTUGAL)
António Martinho Baptista
Centro Nacional de Arte Rupestre. Vilanova de Foz Côa
Em Abril de 1990, na sequência de uma violação recente, detectámos a presença
de gravuras e restos de pinturas na Mota Grande, a maior mamoa do planalto
de Castro Laboreiro. Tendo em atenção a importância do achado e no sentido
de salvaguardar futuros vandalismos no monumento, realizámos de imediato o
levantamento das gravuras dos dois esteios decorados que foi possível
identificar. Posteriormente e porque o monumento, embora se localize em plena
linha de fronteira, está já na mancha galega do planalto, comunicámos estes
achados aos responsáveis do Património Histórico da Galiza. Por não
considerarmos este levantamento como um trabalho acabado, nunca o
publicámos. No entanto e talvez na sequência do nosso alerta, o Boletín
Avriense revelou a presença da arte megalítica na Mota Grande através de um
pequeno artigo, com um desenho sumário e imperfeito dos motivos.
Entretanto, o Parque Nacional da Peneda-Gerês, por protocolo com a Sociedade
Portuguesa de Antropologia e Etnologia, iniciou o estudo arqueológico do
megalitismo do planalto de Castro Laboreiro, tendo-se começado as escavações
a partir de 1992, com uma equipa constituída por Vítor Oliveira Jorge (a quem
foi entregue a coordenação científica do projecto), Eduardo Jorge Lopes da
Silva, Susana Oliveira Jorge e nós próprios. Entre 1992 e 1994, foram realizadas
três campanhas de escavações em monumentos situados na Portela do Pau, a
mais de 1 200 metros de altitude, em mamoas integradas no mesmo conjunto da
Mota Grande. Desde o início, quer o PNPG, quer a SPAE, procuraram alargar
o âmbito desta investigação a colegas da Galiza, facto que nunca foi possível.
Por outro lado, durante esse tempo, o PNPG disponibilizou verbas vultuosas
para esta investigação (“Castro Laboreiro, uma arqueologia da Paisagem”, assim
se chamava o projecto), que culminariam com a criação de um Museu de
Freguesia em Castro Laboreiro e de um “parque temático megalítico” no
planalto. Infelizmente, por razões várias, os trabalhos arqueológicos no planalto
foram suspensos a partir de 1995, tendo entretanto também a mudança de gestão
no PNPG em 1996 conduzido a uma alteração da política arqueológica do
próprio PNPG, desde então completamente paralizado no que à arqueologia diz
respeito.
Durante as campanhas de 1993-1994 foram descobertos novos restos de arte
megalítica noutros dos tumulus da Portela do Pau, a mamoa 2, descoberta que
decorreu fruto da escavação. Conhecem-se assim no grupo de mamoas da
Portela do Pau dois dólmens decorados, havendo possibilidades de trabalhos
futuros poderem detectar novos restos artísticos. Também o levantamento
arqueológico da arte megalítica desta mamoa 2, devido ao tipo de vestígios que
ostenta e à interrupção dos trabalhos em 1995, nunca foi convenientemente
terminado, sendo passível de pequenos acertos no futuro.
Pese embora estes factores, são esses dois levantamentos “quase completos” que
trazemos à apreciação deste Colóquio.
A Mota Grande é a mais imponente mamoa do planalto de Castro Laboreiro. A
ela devia estar associado um menir que detectámos junto à sua base, removido
muito provavelmente pelos trabalhos de uma estrada que segue a linha de
fronteira. Na sequência dos alertas que lançámos junto das autoridades da
Galiza, este monumento, profundamente violado em meados dos anos 80, seria
parcialmente escavado e consolidado por uma equipa galega no verão de 1995.
Na altura, por deferência dos colegas galegos, acompanhámos estes trabalhos,
que se limitaram a uma melhor definição e desenho da estrutura da câmara e a
uma limpeza e leitura dos cortes e perfis deixados pelos violadores na mamoa.
Não tendo sido possível outro tipo de colaboração, não tivemos oportunidade de
corrigir o levantamento inicial das gravuras, que é o que agora apresentamos.
A câmara megalítica é de planta poligonal, tendo, pelo menos, dois dos seus
esteios gravados, respectivamente o primeiro e segundo esteios à esquerda da
pedra de cabeceira. A decoração é constituída pela habitual temática da arte
atlãntica megalítica, destacando-se uma representação de tipo “idoliforme”,
gravada em baixo-relevo, presumivelmente também com restos de pintura a
vermelho, rodeada de figuras meândricas. O motivo “idoliforme” está
aparentemente centrado no esteio, formando com a restante decoração uma
composição de carácter abstracto.
O segundo esteio citado, à esquerda do anterior, ostenta igualmente uma
composição centrada num conjunto de quatro círculos concêntricos rodeados por
linhas meandricas e quebradas. Por não termos efectuado qualquer escavação
neste dólmen, não foi possível determinar exactamente a base da composição.
Deve ressalvar-se o particularismo técnico dos gravadores que se terão
apercebido, talvez durante a operação de talhe do esteio, da presença de um
manto de pegmatites róseas na composição do granito. A superfície amarelada
do granito ligeiramente picotada deixava aparecer a camada rósea de pegmatite,
criando uma ilusão pictórica muito idêntica a uma pintura a ocre.
Relativamente à decoração do dólmen da mamoa 2 da Portela do Pau, ela é
quase inteiramente gravada, ostentando embora também restos de pintura a
negro. Aqui, após o restauro da cãmara megalítica (também ela de planta
poligonal e corredor indiferenciado) que se limitou à reposição dos sete esteios
ainda existentes “in loco” nas suas camas originais, foram identificadas
decorações em seis desses esteios. Apenas o primeiro esteio à direita não tinha
qualquer decoração. Esta é quase inteiramente formada por faixas ritmadas de
linhas quebradas, destacando-se a do esteio de cabeceira, a mais compósita, que,
quer pela formulação decorativa, quer pela própria forma do esteio, lembra uma
enorme placa de xisto! Por outro lado, a decoração deste dólmen, tem, ela
própria, alguns particularismos que importa destacar. Assim, ao contrário da
Mota Grande, o ordenamento decorativo é compósito e deve ser encarado como
um todo, não devendo isolar-se a sua temática que é aparentemente realizada
num único momento. As gravuras são finíssimas, muitas delas quase
imperceptíveis. Os restos de tintas negras em alguns sectores de pelo menos dois
esteios, levam-nos a considerar poderem estes ter sido inicialmente cobertos
integralmente por uma tinta negra e as gravações finamente realizadas sobre essa
tintagem negra. Esta tinta apareceria como um preparado. As datações absolutas
a partir de amostras de carvões, atribuíveis ao momento de “condenação” da
cãmara deram cronologias da primeira metade do IV milénio a.C. De acordo
com a hipótese interpretativa apresentada por Vítor Oliveira Jorge na publicação
destas datações (1996), a mamoa 2 teria sido construída “durante a segunda
metade do Vº milénio a.C.” É a este momento que deve ser atribuído o seu
“projecto decorativo”, que deve ser encarado como uma obra total, realizado
num único momento.
A decoração da Mota Grande, integrada no mesmo conjunto de mamoas, deve
ser atribuída “sensu latu” ao mesmo período cronológico.
Um Abraço Galaico!
Cabrito de Castro Laboreiro
Cabrito de Castro Laboreiro
Receita para 6 pessoas
Ingredientes:
1 cabrito cortado em pedaços
vinho branco
alhos
1 cebola
batatas
azeite ou óleo
1 ramo de salsa
1 folha de loureiro
1 colher de pimentão doce
sal e pimenta q.b.
Preparação:
Coloca-se a carne a marinar em vinha de alhos durante 24 horas.
Depois coze-se a carne em água temperada com sal. Quando a carne estiver cozida retira-se a água, reserva-se cerca de ½ litro e rega-se o cabrito com um pouco de azeite.
Cozem-se as batatas à parte e colocam-se numa travessa juntamente com o cabrito.
Para o molho adiciona-se um pouco de azeite à água de cozer o cabrito junta-se a cebola e a salsa picadinhas, o loureiro e o pimentão doce. Mistura-se tudo muito bem e coloca-se o molho numa molheira.
Bom Apetite!
Um Abraço Galaico :)
Receita para 6 pessoas
Ingredientes:
1 cabrito cortado em pedaços
vinho branco
alhos
1 cebola
batatas
azeite ou óleo
1 ramo de salsa
1 folha de loureiro
1 colher de pimentão doce
sal e pimenta q.b.
Preparação:
Coloca-se a carne a marinar em vinha de alhos durante 24 horas.
Depois coze-se a carne em água temperada com sal. Quando a carne estiver cozida retira-se a água, reserva-se cerca de ½ litro e rega-se o cabrito com um pouco de azeite.
Cozem-se as batatas à parte e colocam-se numa travessa juntamente com o cabrito.
Para o molho adiciona-se um pouco de azeite à água de cozer o cabrito junta-se a cebola e a salsa picadinhas, o loureiro e o pimentão doce. Mistura-se tudo muito bem e coloca-se o molho numa molheira.
Bom Apetite!
Um Abraço Galaico :)
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Passeio Megalitíco com inscrições esgotadas
Olá, o nosso passeio encontra-se com as inscrições esgotadas. Sendo assim esta Etapa 1 fica confirmada para dia 6 de Março.
Um Abraço Galaico!
Um Abraço Galaico!
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Mais um biscoito do saco - 6 de Março vamos ao Planalto de Megalitico de Castro Laboreiro (Etapa 1)
Olá, vamos realizar, finalmente, a 1ª Senda de 2011! Será como anúnciado, no dia 6 de Março em Castro Laboreiro. Esta Senda terá partida no Castelo de Castro Laboreiro e fará um percurso circular.
Mais uma vez e porque somos contra excursões de pedestrianismo, o grupo está limitado a 15 participantes.
Visitaremos:
-Pontes Celta, Romanas, Medievais, Visigoticas
-Monumentos Megalíticos
-Brandas, Inverneiras
-Castelo
-Cão de Castro Laboreiro
Visto Castro Laboreiro se localizar na fronteira com a Gallaecia Norte, deves levantar bem cedo nessa manhã porque o grupo parte do Castelo pelas 09:30. Fazemos a sugestão de pernoitares por lá pois existe alojamento a preços acessíveis.
Até lá!
Um Abraço Galaico!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Corrida Mítica pela Geira - 5 de Junho de 2011
Olá, esta será a IV edição do Ultra Trail da Geira. Tivemos a honra de participar nas duas primeiras provas em que a partida era em Amares (Paredes Secas) e terminávamos na aldeia termal, já em Espanha de Baños.
São 50 quilómetros de uma Geira candidata a Património da Humanidade e que serviu de Via de comunicação entre Bracara Augusta (Braga)e Asturica Augusta (Astorga - Espanha).
Este ano vamos voltar a participar e os treinos começam a partir de agora a ser mais durinhos.
Se achas que não consegues fazer os 50 inscreve-te nos 15km´s ou na caminhada e vem viver uma festa Galaica. É na nossa terra e feita pela nossa gente.
Mais informação em http://www.pontocom.pt/actividades/2011UltraTrailGeira/index.php
Um Abraço Galaico
São 50 quilómetros de uma Geira candidata a Património da Humanidade e que serviu de Via de comunicação entre Bracara Augusta (Braga)e Asturica Augusta (Astorga - Espanha).
Este ano vamos voltar a participar e os treinos começam a partir de agora a ser mais durinhos.
Se achas que não consegues fazer os 50 inscreve-te nos 15km´s ou na caminhada e vem viver uma festa Galaica. É na nossa terra e feita pela nossa gente.
Mais informação em http://www.pontocom.pt/actividades/2011UltraTrailGeira/index.php
Um Abraço Galaico
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Autarcas pedem compensações por restrições do Plano de Ordenamento da Peneda-Gerês
Vem ai mais fogo?
Autarcas pedem compensações por restrições do Plano de Ordenamento da Peneda-Gerês
15.02.2011
Lusa
Dois dos cinco municípios do Parque Nacional Peneda-Gerês, Terras do Bouro e Ponte da Barca, criticam o novo plano de ordenamento daquele espaço e pedem “compensações” pelas restrições impostas.
As autarquias lamentam ainda haver “centenas de situações” que exigem parecer do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).
Os autarcas de Terras do Bouro e Ponte da Barca manifestaram “descontentamento e indignação”com certas medidas inscritas no POPNPG, publicado em Diário da República.
Para o autarca de Terras do Bouro, Joaquim Viana, a alegada implementação de um “regime de discriminação positiva” dos residentes do Parque é apenas o “reconhecimento de direitos inquestionáveis dos residentes e proprietários dos terrenos”. Como exemplo, o autarca invoca a possibilidade dada aos residentes de exercerem actividades como pastoreio, apicultura ou caminhadas pelo Parque.
“O POPNPG autoriza os residentes e proprietários a usar e a caminhar pelos terrenos que são deles. É uma extraordinária diferenciação positiva”, ironizou Joaquim Viana.
Para Joaquim Viana e para o presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, António Abreu, “haveria diferenciação positiva se as populações fossem compensadas pelas restrições que lhes são impostas”. “Não podemos usufruir de energia eólica por força das restrições advindas da classificação de Parque. Devíamos ser compensados por isso. Fosse com verbas pecuniárias, fosse com a construção de estruturas sociais ou com o apoio na preservação do património cultural, arquitectónico e etnológico”, reclamou António Abreu.
O autarca de Terras do Bouro explicou ainda que “são às centenas as situações consignadas no novo Plano de Ordenamento que exigem autorização ou parecer do ICNB”, o que para o autarca não passa de um meio de “criar receita à custa de quem reside no parque, uma vez que estes pareceres têm custos que ninguém explicou aos residentes”.
A própria noção de ‘residente’ do POPNPG é criticada por ser “muito mais restritiva do que a apresentada na proposta discutida publicamente”, explicou o presidente da Câmara de Ponte da Barca. O POPNPG define ‘residente’ como “pessoa singular que habita no território do Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés, que é constituído pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês e pelo Parque Natural Baixa Limia Serra do Xurés.”
Esta definição, explicou o edil de Ponte da Barca, implica que “os residentes e naturais dos concelhos que integram o Parque Nacional sejam impedidos de entrar em algumas áreas do parque ou vão ter que pagar para o fazer”.
Apesar das críticas, os autarcas reconhecem aspectos positivos: “a preservação dos ecossistemas, dos habitats da fauna e flora selvagens, da geodiversidade, a manutenção ou preservação de actividades tradicionais dos residentes como o pastoreio ou a roça do mato”.
Joaquim Viana admitiu que o Parque Nacional é uma “maravilha a preservar”, mas não se pode “esquecer que no parque vive gente”.
A Lusa tentou ouvir também as câmaras de Montalegre, Arcos de Valdevez e Melgaço, que partilham também áreas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, mas até ao momento não foi possível.
Um Abraço Galaico
Autarcas pedem compensações por restrições do Plano de Ordenamento da Peneda-Gerês
15.02.2011
Lusa
Dois dos cinco municípios do Parque Nacional Peneda-Gerês, Terras do Bouro e Ponte da Barca, criticam o novo plano de ordenamento daquele espaço e pedem “compensações” pelas restrições impostas.
As autarquias lamentam ainda haver “centenas de situações” que exigem parecer do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).
Os autarcas de Terras do Bouro e Ponte da Barca manifestaram “descontentamento e indignação”com certas medidas inscritas no POPNPG, publicado em Diário da República.
Para o autarca de Terras do Bouro, Joaquim Viana, a alegada implementação de um “regime de discriminação positiva” dos residentes do Parque é apenas o “reconhecimento de direitos inquestionáveis dos residentes e proprietários dos terrenos”. Como exemplo, o autarca invoca a possibilidade dada aos residentes de exercerem actividades como pastoreio, apicultura ou caminhadas pelo Parque.
“O POPNPG autoriza os residentes e proprietários a usar e a caminhar pelos terrenos que são deles. É uma extraordinária diferenciação positiva”, ironizou Joaquim Viana.
Para Joaquim Viana e para o presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, António Abreu, “haveria diferenciação positiva se as populações fossem compensadas pelas restrições que lhes são impostas”. “Não podemos usufruir de energia eólica por força das restrições advindas da classificação de Parque. Devíamos ser compensados por isso. Fosse com verbas pecuniárias, fosse com a construção de estruturas sociais ou com o apoio na preservação do património cultural, arquitectónico e etnológico”, reclamou António Abreu.
O autarca de Terras do Bouro explicou ainda que “são às centenas as situações consignadas no novo Plano de Ordenamento que exigem autorização ou parecer do ICNB”, o que para o autarca não passa de um meio de “criar receita à custa de quem reside no parque, uma vez que estes pareceres têm custos que ninguém explicou aos residentes”.
A própria noção de ‘residente’ do POPNPG é criticada por ser “muito mais restritiva do que a apresentada na proposta discutida publicamente”, explicou o presidente da Câmara de Ponte da Barca. O POPNPG define ‘residente’ como “pessoa singular que habita no território do Parque Transfronteiriço Gerês-Xurés, que é constituído pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês e pelo Parque Natural Baixa Limia Serra do Xurés.”
Esta definição, explicou o edil de Ponte da Barca, implica que “os residentes e naturais dos concelhos que integram o Parque Nacional sejam impedidos de entrar em algumas áreas do parque ou vão ter que pagar para o fazer”.
Apesar das críticas, os autarcas reconhecem aspectos positivos: “a preservação dos ecossistemas, dos habitats da fauna e flora selvagens, da geodiversidade, a manutenção ou preservação de actividades tradicionais dos residentes como o pastoreio ou a roça do mato”.
Joaquim Viana admitiu que o Parque Nacional é uma “maravilha a preservar”, mas não se pode “esquecer que no parque vive gente”.
A Lusa tentou ouvir também as câmaras de Montalegre, Arcos de Valdevez e Melgaço, que partilham também áreas do Parque Nacional da Peneda-Gerês, mas até ao momento não foi possível.
Um Abraço Galaico
Resposta do ICNB à nossa oferta de Voluntariado
"Caro Senhor
Antes demais agradeço a sua preocupação, já anteriormente tive oportunidade de salientar que é com pessoas como o senhor que a conservação da natureza adquire dimensão social. Relativamente as suas questões, devo dizer-lhe que concordo quando diz que a resolução n.118/2010 é um bom indício para que algumas coisas se possam resolver. No entanto lembro-lhe que é apenas uma resolução da Assembleia da Republica.
Relativamente ao voluntariado, nós no departamento temos tido o cuidado de tentar integrar todas as pessoas que pelos mais diversos motivos pretendem trabalhar como voluntários nos parques. Nem sempre se consegue cumprir e ir de acordo às pretensões da cada um, neste caso em concreto como lhe referi no primeiro mail, estamos condicionados nas nossas funções pelas directivas nacionais e distritais da ANPC, as nossas tarefas dentro desta orgânica de comando único são de vigilância e primeira intervenção, pelo que no dispositivo nunca poderemos integrar formas de voluntariado. Por outro lado e dado que há interesse pela vigilância de fogos por parte de voluntários vamos equacionar trajectos e horários nos meses de verão que eventualmente possam ser feitos em regime de voluntariado. Sem promessas, porque também saberá que mesmo em regime de voluntariado há determinadas questões de logística que têm que ser consideradas e de facto com os recursos humanos e materiais limitados que possuímos, temos que dar resposta à vigilância e primeira intervenção.
Espero e desejo que possamos ter um ano muito mais tranquilo em termos de fogos florestais.
Cumprimentos"
Antes demais agradeço a sua preocupação, já anteriormente tive oportunidade de salientar que é com pessoas como o senhor que a conservação da natureza adquire dimensão social. Relativamente as suas questões, devo dizer-lhe que concordo quando diz que a resolução n.118/2010 é um bom indício para que algumas coisas se possam resolver. No entanto lembro-lhe que é apenas uma resolução da Assembleia da Republica.
Relativamente ao voluntariado, nós no departamento temos tido o cuidado de tentar integrar todas as pessoas que pelos mais diversos motivos pretendem trabalhar como voluntários nos parques. Nem sempre se consegue cumprir e ir de acordo às pretensões da cada um, neste caso em concreto como lhe referi no primeiro mail, estamos condicionados nas nossas funções pelas directivas nacionais e distritais da ANPC, as nossas tarefas dentro desta orgânica de comando único são de vigilância e primeira intervenção, pelo que no dispositivo nunca poderemos integrar formas de voluntariado. Por outro lado e dado que há interesse pela vigilância de fogos por parte de voluntários vamos equacionar trajectos e horários nos meses de verão que eventualmente possam ser feitos em regime de voluntariado. Sem promessas, porque também saberá que mesmo em regime de voluntariado há determinadas questões de logística que têm que ser consideradas e de facto com os recursos humanos e materiais limitados que possuímos, temos que dar resposta à vigilância e primeira intervenção.
Espero e desejo que possamos ter um ano muito mais tranquilo em termos de fogos florestais.
Cumprimentos"
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Celtas - Um Ano de Festivais
Quatro Grandes Festivais sazonais marcavam divisões em todo o Ano Celta.
O Verão começava em Beltane (que se julga significar "Grande Fogueira") no dia 1 de Maio e o Inverno começava em Samhain, que tu já aqui lês-te. Nos dias de hoje o Samhain é a "americanizada e comercializada" noite das bruxas". Os outros 2 Festivais, intimamente ligados a divindades especificas, eram o Lughnasadh, a festa do deus Lugh, celebrada a 1 de Agosto como um festival tradicional das colheitas, e o Imbolc (que se julga significar "Leite de Ovelha"), que se celebrava a 2 de Fevereiro. O Imbolc estava sob a protecção da deusa Brígida e, mais tarde, da sua sucessora cristã, Santa Brígida; o seu festival celebrava o início da Primavera e o nascimento de cordeiros e de outros animais domésticos.
Os quatros festivais sazonais reflectem os ciclos pastoral e agrícola do ano, mas eram também épocas mágicas quando se acreditava que as fronteiras entre os mundos real e sobrenatural se encontravam no seu ponto mais fraco.
Um Abraço Galaico
Castelo de Lindoso - Câmara de Ponte da Barca e ICNB assinam protocolo
A Câmara Municipal de Ponte da Barca e o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), rubricaram um protocolo de colaboração tendo em vista a definição das regras de gestão do Castelo do Lindoso, que passa a ser feita pela autarquia barquense. O acordo agora celebrado prevê, ainda, que o Município de Ponte da Barca seja responsável pela realização de actividades de dinamização e promoção da Porta do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG), assim como assegurar a limpeza, a vigilância e a visitação ao Castelo do Lindoso.
O objectivo passa pela “promoção de visitas ao Castelo de Lindoso, em articulação com a Porta do PNPG, estrutura privilegiada de recepção aos visitantes”, referiu o Presidente da Câmara, Vassalo Abreu, que vê com satisfação a concretização deste desígnio, numa altura em que a aposta do seu executivo vai no sentido do turismo de ambiente: “o facto de 52% do nosso território ser Reserva da Biosfera, tem que ser aproveitado turisticamente”. O autarca considera, ainda, que esta parceria “é um investimento na valorização, preservação e divulgação do nosso vasto e riquíssimo património natural, cultural e paisagístico”.
Com o investimento global avaliado em cerca de 1 milhão de euros, a fortificação beneficiou de obras de renovação, o que permitiu criar um núcleo museológico militar, lembrando o tempo em que aquele castelo foi um importante reduto de defesa da fronteira. No interior da muralha existe um núcleo explicativo das características de fauna e flora do parque, bem como do património histórico existente no concelho. Do lado de fora, junto do maior conjunto de espigueiros de Portugal, está a porta do parque, que contempla, entre outras coisas, um auditório, um centro de interpretação, um centro de exposição e vendas, e o espaço de recepção dos visitantes do PNPG.
Brevemente faremos uma Senda circular pela Serra Amarela com ínicio e fim neste Castelo Lindo.
Um Abraço galaico
O objectivo passa pela “promoção de visitas ao Castelo de Lindoso, em articulação com a Porta do PNPG, estrutura privilegiada de recepção aos visitantes”, referiu o Presidente da Câmara, Vassalo Abreu, que vê com satisfação a concretização deste desígnio, numa altura em que a aposta do seu executivo vai no sentido do turismo de ambiente: “o facto de 52% do nosso território ser Reserva da Biosfera, tem que ser aproveitado turisticamente”. O autarca considera, ainda, que esta parceria “é um investimento na valorização, preservação e divulgação do nosso vasto e riquíssimo património natural, cultural e paisagístico”.
Recorde-se que a porta do Lindoso, que é a porta central do Parque, está instalada junto ao Castelo de Lindoso (Monumento Nacional), a dois quilómetros da fronteira espanhola, é a única porta transfronteiriça do PNPG, permitindo a ligação entre a área protegida portuguesa e o Parque Natural Baixa Limia/Serra do Xurés.
Com o investimento global avaliado em cerca de 1 milhão de euros, a fortificação beneficiou de obras de renovação, o que permitiu criar um núcleo museológico militar, lembrando o tempo em que aquele castelo foi um importante reduto de defesa da fronteira. No interior da muralha existe um núcleo explicativo das características de fauna e flora do parque, bem como do património histórico existente no concelho. Do lado de fora, junto do maior conjunto de espigueiros de Portugal, está a porta do parque, que contempla, entre outras coisas, um auditório, um centro de interpretação, um centro de exposição e vendas, e o espaço de recepção dos visitantes do PNPG.
Brevemente faremos uma Senda circular pela Serra Amarela com ínicio e fim neste Castelo Lindo.
Um Abraço galaico
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Carta Aberta ao ICNB - Fogo no Gerês
Depois da resposta do ICNB e entrando no ano de 2011 com a resolução 118/2010 aprovada na Assembleia da Republica, a Senda de proteger o Gerês continua e por isso pedimos umas respostas ao ICNB.
"
Exmo Senhor confidencial,
passados 2 meses da sua resposta e tendo lido com cuidado a resolução da assembleia da republica nº 118/2010, estou convicto que este ano de 2011 teremos a paz que tanto desejámos em todo o território do PNPG.
Este é o ano Internacional das Florestas, cheio de iniciativas, inclusive por parte dos particulares e voluntários que querem participar na protecção florestal e acima de tudo na prevenção de incêndios.
Como cidadão português e tendo a noção do imenso património ardido no PNPG nos últimos 2 anos, gostaria de saber qual a abertura que existe por parte da direcção do Parque Nacional na criação de grupos orientados pelo Parque na vigilância em dias de risco elevado. A resolução aponta também para a aquisição de meios de protecção e acção, de gestão autónoma do Parque Nacional, nomeadamente um helicopetro. Gostaria de saber quais foram os meios já disponibilizados e adquiridos ao abrigo desta resolução.
Na sua resposta lê-se que o PNPG integra a Rede Nacional de Protecção Civil, que como sabemos falhou em todas as frentes e coloca todo o dispositivo existente no Parque até então em causa. Num mundo de criminosos e de pessoas de bem, temos, nós que praticamos o bem, estar à frente nos meios em relação aos que tentam aniquilar a natureza singular que ainda temos o privilégio de respirar. Para isso conto com a colaboração do PNPG na ajuda e esclarecimento destas questões que muito desejo que contribuam para um e demais anos de crescimento harmonioso das espécies que o homem mau tenta extinguir com o fogo.
Eu quero participar na prevenção e vigilância contra incêndios no PNPG, conto com uma resposta positiva por parte do PNPG e existem milhares de pessoas com a mesma vontade. Não queremos ocupar o Gerês de gente nem fazer disto uma romaria, mas sim mostrar que existe gente que o guarda como quem guarda um tesouro único de forma organizada disciplinada e salvaguardando o bem estar das espécies, essas sim as verdadeiras proprietárias deste território.
Fico a aguardar uma resposta da sua parte às minhas questões e pedido de participação voluntária de forma organizada na prevenção do PNPG orientada pelo ICNB.
Muito Obrigado
Um Abraço Galaico
"
Exmo Senhor confidencial,
passados 2 meses da sua resposta e tendo lido com cuidado a resolução da assembleia da republica nº 118/2010, estou convicto que este ano de 2011 teremos a paz que tanto desejámos em todo o território do PNPG.
Este é o ano Internacional das Florestas, cheio de iniciativas, inclusive por parte dos particulares e voluntários que querem participar na protecção florestal e acima de tudo na prevenção de incêndios.
Como cidadão português e tendo a noção do imenso património ardido no PNPG nos últimos 2 anos, gostaria de saber qual a abertura que existe por parte da direcção do Parque Nacional na criação de grupos orientados pelo Parque na vigilância em dias de risco elevado. A resolução aponta também para a aquisição de meios de protecção e acção, de gestão autónoma do Parque Nacional, nomeadamente um helicopetro. Gostaria de saber quais foram os meios já disponibilizados e adquiridos ao abrigo desta resolução.
Na sua resposta lê-se que o PNPG integra a Rede Nacional de Protecção Civil, que como sabemos falhou em todas as frentes e coloca todo o dispositivo existente no Parque até então em causa. Num mundo de criminosos e de pessoas de bem, temos, nós que praticamos o bem, estar à frente nos meios em relação aos que tentam aniquilar a natureza singular que ainda temos o privilégio de respirar. Para isso conto com a colaboração do PNPG na ajuda e esclarecimento destas questões que muito desejo que contribuam para um e demais anos de crescimento harmonioso das espécies que o homem mau tenta extinguir com o fogo.
Eu quero participar na prevenção e vigilância contra incêndios no PNPG, conto com uma resposta positiva por parte do PNPG e existem milhares de pessoas com a mesma vontade. Não queremos ocupar o Gerês de gente nem fazer disto uma romaria, mas sim mostrar que existe gente que o guarda como quem guarda um tesouro único de forma organizada disciplinada e salvaguardando o bem estar das espécies, essas sim as verdadeiras proprietárias deste território.
Fico a aguardar uma resposta da sua parte às minhas questões e pedido de participação voluntária de forma organizada na prevenção do PNPG orientada pelo ICNB.
Muito Obrigado
Um Abraço Galaico
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Associação Mãos à Obra Portugal e a Protecção Florestal
Surgiu uma excelente oportunidade de cada um de nós mostrar como pode proteger a nossa floresta. A Assoçiação Mãos à Obra Portugal está empenhada neste projecto e o nosso Blog atira todo o destaque do ano para esta iniciativa. Participa!
Protecção FlorestalA AMO Portugal pretende e está empenhada em lançar aos seus voluntários um desafio ainda maior que o do Dia L.
Este desafio não se limitará a uma acção de um só dia, mas sim a acções que, algumas delas, terão inicio ainda em 2011 e poderão prolongar-se por períodos indeterminados.
Como voluntários que somos, pretendemos intervir e criar um plano de Protecção Florestal, que abranja todas as coisas que envolvem uma floresta, tudo o que depende dela e que lhe pertence.
À imagem da história do “Pássaro Beija-flor” (que sozinho, com uma gota de água no seu bico, tenta apagar um incêndio), se cada um de nós contribuir com um pouco de si, pondo Mãos à Obra, todos juntos conseguiremos.
Contudo não nos podemos limitar somente a colocar Mãos à Obra, pois é da maior importância sensibilizar e educar aqueles menos atentos.
Devemos dar tanto ou mais valor à preparação das acções que propriamente à acção em si.
Quando conseguirmos ter todas as pessoas sensíveis a estas problemáticas, as nossas intervenções práticas serão sobre problemáticas menos gravosas.
De modo a contribuir para a protecção da floresta, a AMO Portugal pretende criar acções que concretizem os temas apresentados nos tópicos abaixo indicados.
Procuraremos sempre o envolvimento de entidades, grupos e organizações, com reconhecida experiência nas áreas de acção que pretendemos desenvolver, procurando parcerias para coordenar, orientar e concretizar os objectivos propostos.
Todos nós somos voluntários, não pretendemos ser remunerados, glorificados ou distinguidos, não pretendemos ser radicalistas, extremistas ou sensacionalistas.
Pretendemos sim e exclusivamente distinguir, erguer, enaltecer, defender, zelar e proteger a nossa Floresta, a Natureza, o meio Ambiente e o nosso Ecossistema.
•Sensibilização e Educação Ambiental;
•Formação;
•Prevenção à deposição ilegal de resíduos;
•Vigilância florestal, detecção e alerta de incêndios florestais e apoio a sistemas de combate;
•Plantação de árvores e flora autóctones;
•Limpeza e controlo de espécies de flora infestante;
•Defesa de espécies ameaçadas;
•Especial defesa por áreas e espécies protegidas;
•Limpeza e monitorização de lagos e ribeiros;
•Defesa da fauna florestal;
•Construção e monitorização de abrigos;
•Construção e monitorização de locais de nidificação;
•Construção e manutenção de observatórios;
•Construção de bebedouros (alimentados pelas águas da chuva);
•Facilitar passagens/atravessamentos de rodovias;
•Observação acompanhamento e contagem do diferente tipo e número de espécies presentes em zonas de Portugal;
•Recolha de animais feridos, e direccionar por exemplo para parques biológicos;
•Sensibilizar e ensinar a população de formas de como coabitar os mesmos espaços com determinados animais selvagens.
“A Terra não pertence ao Homem. O Homem pertence à terra.” – Chefe Seattle
Um Abraço Galaico
Protecção FlorestalA AMO Portugal pretende e está empenhada em lançar aos seus voluntários um desafio ainda maior que o do Dia L.
Este desafio não se limitará a uma acção de um só dia, mas sim a acções que, algumas delas, terão inicio ainda em 2011 e poderão prolongar-se por períodos indeterminados.
Como voluntários que somos, pretendemos intervir e criar um plano de Protecção Florestal, que abranja todas as coisas que envolvem uma floresta, tudo o que depende dela e que lhe pertence.
À imagem da história do “Pássaro Beija-flor” (que sozinho, com uma gota de água no seu bico, tenta apagar um incêndio), se cada um de nós contribuir com um pouco de si, pondo Mãos à Obra, todos juntos conseguiremos.
Contudo não nos podemos limitar somente a colocar Mãos à Obra, pois é da maior importância sensibilizar e educar aqueles menos atentos.
Devemos dar tanto ou mais valor à preparação das acções que propriamente à acção em si.
Quando conseguirmos ter todas as pessoas sensíveis a estas problemáticas, as nossas intervenções práticas serão sobre problemáticas menos gravosas.
De modo a contribuir para a protecção da floresta, a AMO Portugal pretende criar acções que concretizem os temas apresentados nos tópicos abaixo indicados.
Procuraremos sempre o envolvimento de entidades, grupos e organizações, com reconhecida experiência nas áreas de acção que pretendemos desenvolver, procurando parcerias para coordenar, orientar e concretizar os objectivos propostos.
Todos nós somos voluntários, não pretendemos ser remunerados, glorificados ou distinguidos, não pretendemos ser radicalistas, extremistas ou sensacionalistas.
Pretendemos sim e exclusivamente distinguir, erguer, enaltecer, defender, zelar e proteger a nossa Floresta, a Natureza, o meio Ambiente e o nosso Ecossistema.
•Sensibilização e Educação Ambiental;
•Formação;
•Prevenção à deposição ilegal de resíduos;
•Vigilância florestal, detecção e alerta de incêndios florestais e apoio a sistemas de combate;
•Plantação de árvores e flora autóctones;
•Limpeza e controlo de espécies de flora infestante;
•Defesa de espécies ameaçadas;
•Especial defesa por áreas e espécies protegidas;
•Limpeza e monitorização de lagos e ribeiros;
•Defesa da fauna florestal;
•Construção e monitorização de abrigos;
•Construção e monitorização de locais de nidificação;
•Construção e manutenção de observatórios;
•Construção de bebedouros (alimentados pelas águas da chuva);
•Facilitar passagens/atravessamentos de rodovias;
•Observação acompanhamento e contagem do diferente tipo e número de espécies presentes em zonas de Portugal;
•Recolha de animais feridos, e direccionar por exemplo para parques biológicos;
•Sensibilizar e ensinar a população de formas de como coabitar os mesmos espaços com determinados animais selvagens.
“A Terra não pertence ao Homem. O Homem pertence à terra.” – Chefe Seattle
Um Abraço Galaico
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