segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Rio Leça - Quem te Viu e quem te Poluiu

Na Nascente, em Monte Córdova, nde ínumeras vezes matei a minha sede nestas àguas cristalinas, vigiadas por Castros de Sanfins e outros bem perto.


Rio Leça - Nascente em Monte Córdova (Santo Tirso)




Rio Leça, perto da nascente












Até descer a Valinhas, o Leça é vigiado pelo Castro do Padrão, ainda em estudo arqueológico.


Castro de Monte Padrão. Daqui se vê os vales do Ave, Douro e Leça e o Mar














Depois segue ainda bem limpo até Alfena onde ai as fabricas locais e habitações clandestinas tratam de mudar a sua cor. O saneamento básico e a obrigação de ligação a redes públicas só toca a alguns. Comparo a zona de Alfena e Ermesinde a um cemitério ambiental. A Câmara de Valongo é a grande responsável.


Rio Leça, já poluido passando a ponte rmana de S. Lázaro em Alfena















Depois é assim, pelo lugar da Bela, Travagem, etc.

Ao chegar à Bela (Bela só de nome)
Ainda pela "Bela"
















O Leça passa a Travagem e caminha para a Maia, ultrapassando o entulho atirado das margens!















Os moinhos são às dezenas, abandonados e banhados por uma água suja e de cheiro nauseabundo.

Mais um moinho, depois da Travagem















Já pela Maia, o Leça passa por Ardegães


Ponte em Ardegães com os moinhos (ainda habitados) à esquerda.



Moinhos D' Alvura, por Milheirós - Maia

A Casa do Lage (Lage, fundador da indústrial Milaneza, agora Cerealis), aqui era uma moagem de grão que o Rio ajudava a laborar com as suas forças de corrente.

Pela Ponte da Pedra em Leça do Balio, ponte Romana que ligava Olisipo (Lisboa)e a Bracara Augusta.

Aqui o Leça traz uma cor estranha, onde passa o Caminho de Santiago
Ponte D. Goimil, romana, mais uma.....em Custoias, Via Veteris!
Ponte do Carro, Sta. Cruz do Bispo, já pero da foz. Ponte medieval.

Acaba assim

Foz do Leça, quem diria que o Rio que moldou pontes milenares e lavou o rabo a montes de povos acaba numa história destas.

O Rio Leça é hoje uma bandeira para os autarcas de Valongo, Maia e Matosinhos. As campanhas de despoluição são levadas a cabo pela http://www.correnterioleca.com/

Um Abraço Galaico!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Petição Pública para Criação de Unidade Especial de Protecção de Incêndios no PNP Gerês

Olá Galaicos,

enquanto muitos estão sentadinhos no quentinho dos gabinetes em Lisboa, nós pela Gallaecia temos que nos juntar para proteger o que é nosso e não pode ficar entregue a decisões politicas reactivas.

Com a resposta no ICNB, que nada de novo trouxe, cada vez fica mais claro que o nosso Parque e a Nossa Floresta estão entregues à sua sorte.

Temos que mudar o rumo desta gestão por parte dos senhores de Lisboa que se limitam a dar explicações de um extreminio de reservas únicas do Parque como se de um automóvel ardido falassem.

É tempo de cada um de nós proteger como pode o Gerês de forma organizada e nos dias mais críticos de calor.

Pensámos em criar uma petição pública para a organização de uma Unidade Operacional de Defesa do Gerês. A ser verdade, deveria ser coordenada pelas autoridades locais, protecção civil, exercito, corpo nacional de escutas, pedestrianistas conhecedores do Gerês entre outros.

Não será difícil vigiar o Gerês, não só nos pontos de vigia, que bem sabemos que não são utilizados bem como em todas as movimentações suspeitas quer de locais, quer de visitantes.

http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N4860


Isto não passa de uma ideia, cabe-te a ti assinar e tornar a mesma realidade já neste Verão.

Um Abraço galaico

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Resposta do ICNB à nossa carta

Caro Senhor


Em primeiro lugar agradecemos a sua preocupação e desde já tentaremos responder às suas questões.

Concordamos consigo em que de facto o ano de 2010 foi um ano muito mau em termos de área ardida no PNPG, não só pela extensão, mas também pelos incêndios terem consumido áreas importantes para a conservação da natureza. Respeitamos obviamente aquilo que o senhor enumera como causas para os incêndios no PNPG, mas lembramos que o parque tem um dispositivo próprio que integra outro mais amplo a nível nacional, o da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

O ICNB como parte integrante deste dispositivo fornece todos os anos uma carta de risco actualizada bem como um plano prévio de 1. Intervenção em fogos florestais, para todas as áreas protegidas do país e também elenca o tal dispositivo próprio para fazer face a eventuais ocorrências. Relativamente ao nosso dispositivo podemos dizer-lhe que cumpriu aquilo que é a sua missão, pois tivemos permanentemente as duas brigadas a trabalhar nas várias ocorrências, bem como equipas de apoio na logística e vigilância. Também tivemos em todos os incêndios técnicos nos vários postos de comando. Lembro-lhe que para além das duas equipas de 1.ª intervenção do PNPG, temos protocolos com mais 11 equipas de sapadores florestais dentro do parque no sentido dessas equipas poderem responder às nossas solicitações, tanto na silvicultura preventiva, mas também na 1.ª intervenção dentro da área do PNPG.

Na nossa opinião reuniram-se um conjunto de factores que permitiram que os incêndios tomassem as proporções que tomaram, evidentemente cada um de nós pode opinar segundo o quadro de referências que tem e obviamente que nós não fugimos às nossas responsabilidades, admitindo que temos pontos fracos que pretendemos melhorar, mesmo assim fizemos chegar em sede própria aquilo que na nossa perspectiva correu mal, sempre com o intuito de poder fazer melhor no futuro.

Relativamente às questões dos conflitos, como sabe nunca poderá haver consensos, no entanto é com opiniões como a sua que podemos aprender, mas sempre tendo em conta que o ICNB é a autoridade nacional da conservação da natureza e como tal tem objectivos estratégicos direccionados para a conservação e preservação da biodiversidade.

Mais uma vez agradecemos a sua disponibilidade, contributo e interesse pelo Parque nacional.

Cumprimentos e desejo de Boas Festas

O Director Adjunto das Operações do DGAC-N

Vitório Martins

Os nossos Comentários:

Com certeza que esta resposta não deixa nenhum Galaico sossegado. Por esta razão iremos responder em breve. A resposta será publicasa aqui!

E tu?Achas esta resposta convincente?

Um Abraço Galaico!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Faleceu um Grande Homem da Gallaecia - Sr. Comendador Fernando Mendonça

O nosso Blog não pode deixar de fazer a homenagem a um Homem raro e de tão nobres princípios e que tive a honra de apertar a mão aquando da minha vida profissional que passou pela Agros durante 5 anos. Ali e tal como hoje, assegura-se a saúde de todo o efectivo animal da nossa Gallaecia, que embora tenha elevados custos, garante aquel que é considerado o melhor leite da Europa.

Lutador, Homem humilde, da terra, de Modivas, tudo fez pelas nossas gentes e foi com grande solidariedade que em todos os momentos defendeu quem trabalha a terra e contribui para a melhor qualidade dos lactininios portugueses. Cooperativista, nunca deixou fugir a industria da terra para o Vae do tejo como muitos o fazem e esquecem o Minho.

Um Homem que tive o prazer de apertar a mão e que permanecerá para sempre como muma referência na vida de muitos, não só das terras ferteis de Vila do Conde mas de todo o Entre Douro e Minho.

Nascido a 27 de Novembro de 1935, desde cedo se destacou no meio agrícola e militar. De fortes convicções e de uma enorme capacidade de liderança, participa e desenvolve a causa Cooperativa, a partir de meados dos anos 60’. Chega a Presidente da Cooperativa Agrícola de Vila do Conde e desde então, até à data, suportado na sua ampla visão e horizontes, assume os comandos da organização da produção leiteira em Portugal, nomeadamente na região do Entre-Douro e Minho e posteriormente Trás-os-Montes.


Passados alguns anos, e já na década de 70’ é membro efectivo, para o Conselho Fiscal da AGROS - União das Cooperativas dos Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes, UCRL. Após um período de 7 anos em que permanece no Conselho Fiscal da AGROS, é eleito Presidente da Direcção da AGROS em 1982, cargo que exercia até hoje. Participou activamente na criação e no desenvolvimento da CONFAGRI- Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e de Crédito Agrícola de Portugal, CCRL, exercendo o cargo de Presidente da Direcção ao longo dos 25 anos de vida da CONFAGRI, o que é claramente demonstrativo da valia, empenho, dedicação e visão de futuro que sempre teve. Contagiante no discurso, foi um líder imparável na defesa da Economia Social, mas também no crescimento e inovação. Prova disso, são as inúmeras Organizações de cariz Cooperativo, e outras, que liderou, com destaque para:

Ucanorte XXI;

Fenalac;

ABLN;

PEC Nordeste

Carnagri;

Segalab;

Anable;

AGROS, SGPS;

CAN;

COPA-COGECA

Ao nível estritamente empresarial, integrou e liderou a vontade de construir um sector lácteo nacional, ainda mais forte, pujante e digno de ser comparado com as melhores referências mundiais. Em 1996, dá-se a fusão das três maiores Uniões de Cooperativas Leiteiras do País, com vista à criação da maior empresa nacional de lacticínios – LACTOGAL, SA. O Senhor Comendador Fernando da Silva Mendonça foi de resto, uma peça fulcral neste processo, senão a principal. Nasce assim, também por sua directa acção, a LACTOGAL, SA, referenciada hoje em dia, como um player de peso, no panorama europeu na produção e transformação de produtos lácteos.

No campo social, era frequente envolver-se em acções de ajudas aos mais desfavorecidos, por vezes não olhando a meios para os ajudar, e assim, com a amizade e franqueza que o caracterizavam, devolver a esperança a quem a mais precisava. O registo das acções sociais em que directa e indirectamente se envolveu é tão vasto que, seria de difícil descrição. Foi Membro efectivo do Conselho Económico e Social e Agraciado com as insígnias de:

Comendador, Mérito Agrícola e,
Grã-Cruz da Ordem de Mérito Agrícola.

Mais recentemente, empreendeu e lutou sem tréguas, por um novo espaço empresarial, para a AGROS. Parte do empreendimento está concluído e espelha a robustez, a naturalidade e as raízes agrícolas que este Homem de forte carácter, tinha.

A obra que deixa ao sector Agrícola Nacional é notável, digna de registo e de enaltecimento.

Até Sempre Sr. Comendador.
 
Um Abraço Galaico

Petição Pública para devolver mobilidade aos Galaicos da Trofa

Era uma vez um grupo de amigos, a maior parte deles ligados ao futebol, ganharam eleições e fizeram promessas sem fim. Um dia prometeram uma rede de metro em alternativa à via estreita que servia as gentes além Maia, até Guimarães. Vergonha após vergonha, derrapagens após derrapagens, as gentes do Muro ficaram para sempre sem um transporte de excelência, o comboio, que deixaram desactivar, inocentemente e hoje tem uma mão cheia de nada quando são interrogados em questões de mobilidade.

Na freguesia do Muro, quem quer ir ao Porto, como outrora, que esqueça o comboio. No local onde entravam e saiam milhares de locais, vindos de escolas no Porto, do trabalho, de todas as partes, hoje apenas sabem recordar esses tempos e relembram a injustiça e mentira que são vitimas.




http://peticaopublica.com/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2010N3571


Um Abraço Galaico

domingo, 28 de novembro de 2010

Carta aberta ao Dr. Lagido Domingues, Director do Parque Nacional Peneda Gerês

Exmo Senhor Director do Parque Nacional Peneda Gerês, Dr, Lagido Domingues,

como é de conhecimento público, os anos de 2009 e 2010 foram os piores anos de sempre no que respeita a matéria de incêndios florestais em toda a área do Parque Nacional Peneda Gerês.
Em função dos dados estatísticos obtidos no gabinete nacional de Protecção Civil e também consultando as várias corporações de Bombeiros (Arcos de Valdevez, Terras de Bouro), estes 2 anos simplesmente foram os piores de sempre e as áreas ardidas atingidas acabaram por ser as que ninguém imaginaria no único Parque Nacional.

Consultei os meios de prevenção existentes e a ser verdade, falharam completamente em todas as frentes.

Locais emblemáticos como a Calcedónia, o Vale de Vilarinho das Furnas, Mezio, Mata do Cabril, estão actualmente pintados de negro.

O objectivo desta minha carta é saber por parte da Direcção do Parque se as coisas vão continuar como em 2009 e 2010. Já todos sabemos que os vossos planos falharam e que os meios de prevenção nem sequer existem, além do facto de não existir vigia humana nos locais mais sensíveis e estratégicos do Parque, nos dias em que as condições climáticas ajudam os criminosos a arrasar o pouco que resta desta riqueza ibérica.

Como saberá o Sr. Director, o simples facto de colocar uma taxa de cerca de 200€ para uma família caminhar por exemplo da  Branda da Aveleira ao Marco Geodésico da Peneda é uma forma de expulsar aqueles que mais vigiam e amam a natureza deixando a mesma nas mãos de um Parque sem rumo e sem vigilância efectiva.

A ser verdade, o facto de existir uma "guerra" entre locais e o ICNB desde a entrada do PNPG para a rede PanParks, será por si só uma fonte de instabilidade e destruição do Parque.

Este Parque não se pode transformar num manto de cinzas e espera-se da sua parte um outro tipo de abordagem na protecção deste tesouro nacional bem como na alteração de toda a estratégia e meios de prevenção contra incêndios. Eu mesmo estou disponível para mobilizar quantas pessoas forem necessárias para vigiar o Parque.

Será que Miguel Torga gostaria de voltar a este Parque?

Agradecia portanto uma resposta esclarecedora da sua parte.

Os meus respeitosos cumprimentos

Habitante da Gallaecia

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Brandas de Sistelo - 13 quilómetros bem verdes!


Sistelo

Os Sete
E lá estavam eles, com as botas calçadas e preparados para mais uma Senda. O mapa era o elemento fundamental desta rota e como todos puderam perceber, este trilho está completamente sem sinalização. A que existe aparece apenas no fim.
O dia estava perfeito, ao subir os primeiros metros depressa começávamos a ter uma panorâmica invulgar do vale do Vez e da pitoresca aldeia de Sistelo.

O Pintas depressa se adaptou à ideia que iria ser um dia diferente e os mimos multiplicavam-se na sua direcção.!
Pintas sempre na frente

Depois da cota dos 600 metros entrámos num trilho em que as condições de progressão nos atrasaram e "picaram" durante 200 metros. Ultrapassado esse difícil obstáculo lá entrámos numa cumeeira que nos levou ao almoço e à Branda de Rio Covo. Mas que vista sobre o Rio de Outeiro, que rompe um desfiladeiro até chegar ao Vez.




Desfiladeido do Rio Outeiro

Com as barriguinhas cheias, lá fomos na direcção da Branda de Rio Covo, depressa chegámos às lamas da Corga de Saramangueira, num bosque espectacular, repleto de pequenos cursos de água, fauna e flora únicos e pinheiros de copa triangular que mais parecia terem sido cortados à tesoura para o parecer. Uma manada de bovinos Galegos espreitava enquanto avançava o grupo, o Pintas ainda estranhava aquele tamanho das criaturas mas acabou por se distrair com o desafio de saltar os riachos que levavam aquela água que tanto foge!



O chão eram folhas caídas e acabávamos por não sentir os pés a caminhar. A Branda do Alhal estava já ali à frente e o verde dos socalcos impressionou a todos. O trabalho dos Brandeiros continua por aqui, ainda encontrámos vida em duas das casas desta Branda que teima em não ser previligiada pela chegada da electricidade.
Pelo bosque da Saramangeira

Branda do Alhal

Descendo a serpentina até à estrada lá decidimos não arriscar a ida a Porta Cova. Os dias são mais pequenos e já se observava uma ligeira neblina a descer o vale do Vez. Aqui o respeito pela montanha conta muito e mais uma vez foi decisivo. Chegámos a Padrão e descansámos um pouco, as forças estavam para nos permitir mais uma surpresa no final. Coisas dos mapas.

Descendo para Padrão
 Seguimos por um carreiro que ladeava o Vez, até que o cruzámos. Já na outra margem e envolvidos no Trilho das Pontes o grupo já sentia o fim a poucos minutos. Enganaram-se, o mapa tinha guardado um trilho para obter umas excelentes fotos e também uma fantástica, rápida e vertiginosa descida até a uma ponte que nos fez atravessar o Vez e ao fim de 10 minutos chegar ao palácio do Visconde de Sistelo.
Vista de Padrão desde a Branda do Alhal

Pintas enfrenta mais um obstáculo


Brevemente teremos mais Sendas.





Padrão



Um Abraço Galaico





quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Mais Um Biscoito do Saco.....06 de Novembroo vamos às Brandas de Sistelo

Trata-se de uma Senda que acompanha praticamente todo o percurso do Rio Vez, pouco antes de este nascer. Para os que tiveram oportunidade de fazer o trilho da nascente e vale glaciar do Vez, este complementa o anterior mas com um grau de dificuldade bem menor.

Os dados que tu queres saber:

Distância : 10 quilómetros
Dificuldade:pontualmente moderada, mas na maioria sem grande dificuldade
Altitude:vamos dos 270 aos 800 metros
Percurso:Circular, desde Sistelo, por várias Brandas e chegada a Sistelo

Tempo aproximado:4 horas
Concentração:Aldeia de Sistelo (coordenada a indicar)
Hora de partida:09:33
Hora de chegada:15:53

Hora de chegada ao Porto: 18:30










Um Abraço Galaico

Nota: Não te esqueças de confirmar a tua presença por sms.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Maratona do Porto, dia 7 de Novembro.

Pouco falta para esta prova rainha do atletismo. A cidade que muitos apelidam de invicta, será palco de mais uma edição que muitos tripeiros e habitantes dos arredores teimam em ignorar.

Interessante: Uma maratona tem a distância de 42kms e 195 metros, a melhor marca Olímpica pertenceu a Carlos Lopes que em Los Angeles, em 1984 percorreu esta distância em 2h09m21s.
Carlos Lopes bateu a marca olímpica com 37 anos, sim, 37 anos. Ao contrário de muitas modalidades do atletismo, a maratona torna-se ímpar devido ao elevado grau de exigência e sacrifício que a mente e o corpo humano podem superar. Não é para todos......!


Correr uma maratona é um desafio que qualquer humano, por mais planos de treino que execute, trará sempre surpresas e muitas vezes terminam em desistência.
A máquina humana está fisicamente preparada, sem aditivos, sem batotas, para aguentar uma corrida sem pisar o risco, sem ultrapassar o limite até sensivelmente 30 quilómetros. Exactamente 30 quilómetros, essa distância que todos os maratonistas enfrentam com coragem e com audácia, vontade e muito mais.

Eu mesmo, apenas uma vez me atrevi a tal proeza e superei todos os obstáculos que a prova me colocou.

Terminar uma maratona é algo ímpar de vida de um humano e torna-se numa história para contar para o resto dos nossos dias. Que o digam aqueles que regularmente enfrentam esta durissima prova e que cada uma se revela muito própria e singular. Um dos meus atletas de referência Dean Karnazes, cometeu a proeza de correr 50 maratonas em 50 dias. É uma das 100 personalidades mais influentes do mundo e começou a correr de verdade no seu 30º aniversário.

Em 1988. Rosa Mota entra também para a história do Atletismo Mundial. Nas Olimpíadas de Seul, a Rosa simplesmente transformou o alcatrão numa passadeira vermelha para a nossa bandeira. Correu, correu, correu e correu!



Deixo um apelo aos que ainda não começaram a treinar ou aos que por alguma razão ainda não podem correr uma maratona, que pelo menos vão assistir a esta prova que irá encher as marginais do Porto e Gaia de magia, de coragem, de audácia.

Ainda não posso correr uma maratona, mas irei estar presente e se conseguir acompanharei alguém que conheço pelo menos 2 dezenas de quilómetros, metade.


Aparece, até Domingo!

Um Abraço Galaico!

sábado, 23 de outubro de 2010

Castelo de Sistelo....para visitar no próximo sábado!

Brasão:
Pedra de armas com escudo partido em pala, onde surgem dois leões, das armas dos Gonçalves; é encimado por elmo e envolvido por paquife, tendo, na diferença, uma brica de azul carregada com uma estrela de ouro de 5 pontas *1.

História:
1880, 3 Novembro - criação do título de Visconde de Sistelo, dado a Manuel António Gonçalves Roque, natural desta freguesia, após regresso do Brasil *2; 1883, 7 Fevereiro - concessão de pedra de armas ao Visconce de Sistelo; séc. 19, final - época provável do início da construção do palácio pelo 1.º Visconde; 1884, 4 Fevereiro - concedida alteração à pedra de armas, substituindo os tenentes, na forma de uma mulher, representando as Artes, e Mercúrio, representando o Comércio, por dois leões de ouro, armados de vermelho; 30 Março - data da carta de armas; 1885, Outubro - falecimento de Manuel António Gonçalves Roque, sem descendência directa, passando o título a um seu sobrinho, Francisco José Roque de Pinho, casado com Renate Solaro di Monasterolo, do Piemonte; 1941, 17 Julho - renovação do título de Visconde de Sistelo, pela Comissão de Verificação e Regulamentação de Mercês; 2005 - a Junta de Freguesia de Sistelo colocou a hipótese de expropriar o imóvel, para utilidade pública, destinando-o a Centro de Dia.

Tipologia:
Arquitectura civil residencial, eclética. Ampla propriedade agrícola, desenvolvida em socalcos, onde se dispõem os campos de cultivo, com predomínio da vinha, uma eira, um espigueiro, um tanque de rega e, num nível superior, a casa, composta por dois corpos ligados pos passadiço e formando um pátio. O corpo principal tem planta rectangular, com dupla fachada de aparato, a principal, de influência neobarroca, com vãos rasgados de forma simétrica, com portas de verga recta no piso inferior e com janelas de sacada no superior, sendo o remate em friso e cornija, alteada e curva na zona central, sublinhando a pedra de armas; é antecedida por quintal murado, com tanque circular central. A fachada posterior, virada ao vale, possui maior aparato, com características neogóticas, composta por ampla arcada no piso inferior e loggia no superior, flanqueada por duas torres ameadas, octogonais, rasgadas por portas rectilíneas, e, no nível superior, por frestas, tendo coberturas em cantaria. Fachadas flanqueadas por cunhais de cantaria e rematadas em cornija, sendo as laterais rasgadas por vãos rectilíneos, a lateral direita com escadas de acesso ao piso superior. Interior composto por corredor central, que liga às várias dependências. Um passadiço liga ao corpo secundário, talvez a antiga habitação dos caseiros, de dois e três pisos, rasgados uniformemente por vãos rectilíneos.

Um Abraço Galaico

Visconde de Sistelo.....um pouco de História!

Manuel António Gonçalves Roque foi o 1º Visconde de Sistelo.

O 1º Visconde de Sistelo nasceu na freguesia de Sistelo – Arcos de Valdevez em Junho de 1834 e morreu em Outubro de 1885, filho de Francisco Gonçalves Roque e de sua mulher, D. Maria Gonçalves, e irmão do Visconde de Rio Vez.

Emigrou novo para o Brasil e exerceu o comércio na Rio de Janeiro, vindo a ser uma figura de relevo na colónia portuguesa daquela capital.
Foi negociante de grosso trato, matriculado como tal no tribunal do Comércio do Rio de Janeiro.
Teve várias associações culturais e humanitárias medalhas que galardoaram a sua acção protectora e filantrópica, em favor das mesmas, tanto em Portugal como no Brasil.
Muito novo partiu para o Brasil onde tornou-se próspero comerciante e amealhou considerável fortuna. Como seu irmão, foi um reconhecido benemérito de diversas instituições pias no Brasil e em Portugal.


Foi condecorado com Hábito da Ordem da Rosa, do Brasil e era fidalgo cavaleiro da Casa Real de Portugal. Comendador da Ordem de São Silvestre Magno, pelo Papa.

Diplomado Primeiro Vogal perpétuo do Real Gabinete Português de Leitura Rio de Janeiro, foi membro de sua diretoria. Era prior jubilado da Ordem Terceira do Carmo e sócio-benemérito da Sociedade Portuguesa de Beneficência.

Casou em 1870 com D. Júlia Labourdonnay Gonçalves Roque, sua sobrinha e filha dos Viscondes de Rio Vez.

Um Abraço Galaico

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Meia Maratona do Porto. Agradecimento..... e Nunca Desistam!

Pois é, ao fim de tantos meses sem uma prova de fogo como esta, fui encorajado em casa e por um amigo. O regresso à estrada aconteceu e muito devo a eles (Paula, Bruna e Hugo) o facto de ultrapassar uma barreira psicológica que me afastava desde Junho de 2009 da corrida de estrada.

Pela mão do Hugo terminei esta prova com um tempo em tudo igual ao que tinha conseguido em 2008 e nessa altura preparava-me para uma maratona. Éramos muitos e por muitas vezes sentia que estava a desafiar algo perigoso, algo proibido.

O passar dos quilómetros ajuda a esclarecer muitas ideias e sensações, ao ritmo que o cansaço aparece, também vamos batendo recordes a cada passo que dá-mos. A recta fina foi dura para mim, talvez a emoção e o cansaço juntos tenham acordado a fadiga muscular que me acompanhou nas últimas centenas de metros e contribuíram para um sabor ainda mais especial. O Hugo acompanhou sempre de perto o que se passava comigo. Foi excepcional e único, no companheirismo desta que é sempre uma modalidade quase sempre solitária.

Fica então para a história o tempo que alcançamos juntos e para mim uma barreira que se desfaz, espero que para sempre.

A maratona de Novembro está fora dos meus planos, no entanto, temos um belo trilho pedestre para fazer em breve. Para comemorar o Outono, o vinho novo, o cheiro das castanhas. Vai ser na Gallaecia, bem juntinho ao Vez. A data sai brevemente.

Obrigado à Paula, Hugo e Bruna pelo apoio.

Um Abraço Galaico

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Meia Maratona em Portus Cale, Domingo, dia 10 de Outubro!

Gallaicos das margens do Douro, durante a manhã de Domingo podereis assistir a uma emblemática prova de atletismo! Trata-se de mais uma edição da meia-maratona do Porto.

Muito por culpa de um Gallaico, um outro, eu, o autor deste texto, irei também participar, voltando portanto às Sendas de asfalto, que abandonei em Junho de 2009.

A meia maratona de Portus Cale, percorre as margens do Douro, pelo Porto e Gaia.

Esta é para mim mais uma prova que eu não ia fazer. Graças à motivação de um amigo Gallaico voltarei com toda a alegria que sinto ao correr. Obrigado Hugo.

Se quiserem colorir ainda mais esta prova, apareçam para apoiar os bravos que se aventuram a tal desafio.


Nota:Uma meia maratona tem a distancia de 21,1 Km´s.
O ano passado a prova foi ganha com o tempo de 60m04s pelo Senhor de amarelo da foto.



Um Abraço Galaico

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Outubro era mês de levar amigos à Calcedónia...mas......!

O Verão acabou esta semana! Chegou o Outono, com temperaturas menos altas mas com dias agradáveis, principalmente para quem gosta de pedestrianismo e de observar a natureza a longas distâncias.

Estava a ser programado um convivio a pedido de várias familias e tudo apontava para voltarmos à Calcedónia. É sempre um lugar a descobrir, por mais vezes que lá se passe. Foi abortado o passeio!

Porquê?




Perceberam a resposta? É verdade, este Verão foi fantástico para a guerrilha PanParks, ICNB e habitantes do Parque. Esta guerra que dura desde 2008 desde a inclusão no PanParks está a ser uma boa forma de afastar todos os amantes da natureza daqueles locais. Quem gosta de caminhar numa montanha cinzenta, feia e sem fauna e flora? Nós não!

O Vale de Vilarinho das Furnas foi observado por nós em Março numa Senda que fizémos desde a Aldeia de Brufe à Louriça. Simplesmente espectacular. Lembram-se que publicámos?

 http://sendasdagallaecia.blogspot.com/2010/03/diario-da-serra-amarela.html

Agora aquele que era um Vale imponente, onde a Ribeira das Furnas rasgava a terra até encontrar o Homem está dizimada em cinzas.

Como recordar é viver, vou deixar aqui umas fotos desse passeio, com fotos, para nós, de uma beleza impar!

O passeio de Outubro está em pé, mas não vai ser por estes locais, vamos fugir para a Peneda, festejar o Outono e apreciar as suas cores!



Um Abraço Galaico!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Existe uma "santidade" que vive noutro €€€mundo€€€......!

3 Milhões de Euros.

Este é o valor que a cidade de Santiago de Compostela vai despender para as 8 horas de recepção ao "santo padre". Em dinheiro antigo, 600 000 contos. É pouco ou muito para 8 horas?

200.000. 200.000 pessoas vão estar nesse dia na cidade de Santiago de Compostela para ver desfilar o "santo padre".

14. Cada século tem 14 Anos Santos, mas a cidade de Santiago quer que o Ano Santo se estenda por mais 365 dias para compensações económicas.





Não sei o que a TAP Air Portugal fez com a louça Vista Alegre banhada a Ouro, nem o que aconteceu às estruturas usadas no Terreiro do Paço, Avenida dos Aliados e Cova da Iria, para receber "sua santidade" em Portugal. Sei que os abusos sexuais de padres católicos estão na moda e o "santo padre" apenas se limita a fazer umas viagens na Alitalia para pedir desculpa....Desculpem lá os abusos dos meus sacerdotes...no idioma local....Eh pá, este tapete bordado a Ouro é giro, pena só o pisar uns minutos!

Santiago Peregrino, com certeza achará muito estranho o que irá acontecer, mas fechado numa caixa não pode evitar este escândalo de ostentação patrocinado pela Junta da Galiza.

Um Abraço Galaico

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Àrea ardida no Parque Nacional Peneda Gerês......ESCANDALOSO










Os números falam por si! Quando publicámos http://sendasdagallaecia.blogspot.com/2010/08/sinais-de-fumo-na-gallaecia-sulla-para.html não foi em vão. Existe na realidade uma relação directa entre a integração do nosso único Parque Nacional, de uma nação que anda ao sabor das opiniões de um professor que sabe tudo e o diz ao domingo à noite. "Marcelos" temos muitos, mas Parques Nacionais apenas temos um e está queimadinho, queimadinho, que até cheira ao longe.

Analisando o relatório acerca da evolução de incêndios em Zonas pertencentes à Rede Natura 2000, o nosso Parque Nacional fica no topo do escândalo. Fonte ICNB

Vejámos o gráfico abaixo.


Daqui podemos tirar as piores conclusões. Em 2009, 191 fogos, enquanto a média de 94 a 2008 era de 85, isto é, menos de metade. A àrea ardida em 2009 foi de 4273 ha (4273 campos de futebol queimados), enquanto que a média de 94 a 2008 foi de 1183,42 ha. 4 X menos.

Os números falam por si e a tragédia continua em 2010. Por esta altura estarão os senhores do ICNB em Lisboa nas suas cadeiras a fazer mais uns gráficos para publicar sobre esta vergonha natural. O povo, já está concentrado na bola e nas portagens!

Nestes números oficiais, estão incluídas àreas como os Prados da Messe, envolvente do Campo do Gerês junto à Albufeira do Rio Homem, Montalegre, Castro Laboreiro, Soajo, etc. Tudo ignições nos mesmos dias. Que coincidência!

Para falar verdade já todos sabemos que está a incendiar o Gerês desde a entrada desta àrea para a rede PanParks. Tu, Galaico, ficas com a tua e eu fico com a minha. Agora pensa! Para o ano há mais.....!

Comecei a ler o plano de prevenção contra incêndios no nosso parque e doi-me a barriga de tanto rir. 5 postos de vigia para este imenso tesouro. Será que a Mata do Cabril só começou a deitar fumo depois de estar a meio do desastre?

Para entreter, o documento até está giro, é pena a prática ser outra.

E se lerem esta metáfora então é se apercebem o mal que paira pelo nosso parque.



Um Abraço Galaico

Parque Nacional da Peneda-Gerês divulga património histórico-cultural





As actividades estão divulgadas na Agenda do ICNB.



Informações e inscrições:


ADERE - Peneda-Gerês:


Tel.: 258 452 450


E-mail: geral@adere-pg.com


Um Abraço Galaico!

sábado, 11 de setembro de 2010

Bracara Augusta, Sec. IV

Sabias que...? Via Romana XIX e o Caminho de Santiago.

Via XIX - Bracara Augusta - Asturica Augusta

O projecto Caminho do Atlântico promove a restauração das estradas romanas como um novo roteiro turístico e cultural numa região que Plínio, o Velho descreveu cheio de ouro, prata, ferro e chumbo


Na primavera de 137 A.C. a expedição de Decius Junius Brutus Lethes atravessou o rio mítico, o rio do esquecimento ", o até então temido Finis Terrae tornou-se parte do Império Romano. Para assegurar o controle administrativo e militar da nova conquista em 19 aC, começou a construção de uma rede rodoviária também para facilitar a exploração de recursos minerais importantes na região. Em todas estas vias, a mais longa era a Via XIX, 299 milhas que ligava as capitais dos três conventos romanos Gallaecia legal: Brace Augusta (Braga), Lucus Augusti (Lugo) e Astúrias Augusta (Astorga). O percurso também passou por cidades como Ponte de Lima, Valença do Minho, Tui, Caldas de Reis ou de Iria Flavia.

No que foi uma das mais importantes vias romanas ,actualmente apenas restam na Galiza algumas pontes e marcos, bem como pequenos troços do traçado original. Agora o Atlantic project Way tem como objectivo definir o traçado da faixa de idade, e identificar e preservar os vestígios arqueológicos associados a ela. Este projecto, liderado e coordenado pelo Provincial de Pontevedra, faz parte da Iniciativa Comunitária INTERREG III e tem como objectivo "unir o turismo cultural e o respeito ao meio ambiente e conhecimento científico." Está a ser promovida uma nova rota, seguindo o curso da estrada romana chamada de Rota e Via Antonino Via XX XIX, que percorreu o Norte de Portugal e Galiza nas províncias actuais de Pontevedra, Corunha e Lugo.

A chamada Via XIX foi inaugurada em 11 AD e entre as suas casas mais importantes foram Aquis Celenis (Caldas de Reis), Iria Flavia (Padrón), Lucus Augusti (Lugo) e Bergidum Flavium (Cacabelos). Foi a mais longa de todo o noroeste peninsular, cerca de 500 km.
Nas palavras de Antonio Torron, gerenciamento de projecto técnico do Conselho Europeu de Pontevedra, a meta é transformar a Via XIX ", num percurso cultural . Através deste projecto, tem sido realizado vários projectos arqueológicos para marcar o percurso e fornecendo novas informações sobre esta linha de comunicação e acções de várias fases de limpeza, tudo complementado com uma rota específica de sinalização. "


Lavagem feita em outubro passado em uma das seções da Via Romana XIX.



- Quão importante foi a Via Romana XIX na Gallaecia?

"O papel do XIX Via era comunicar as três capitais dos conventos jurídicos, fundada por Roma, na península do noroeste, embora a sua importância deve ser medida em relação ao sistema viário, que implementa o Império Romano na Gallaecia, um sistema que procura articular o território moldá-la de alguma forma aos interesses imperiais. Além disso, as estradas são um dos elementos mais importantes no processo de romanização não só o noroeste da Península Ibérica, mas todas essas áreas foram sendo gradativamente absorvida por Roma.

Quanto às parcelas da Via XIX são em melhor estado de conservação, o que é melhor "está localizado na região de fronteira entre as cidades de Barro e Pontevedra, no lugar do Lombo da Maceira, mas talvez as secções mais espectaculares são encontrados no leste da província de Lugo ", disse o arqueólogo da Diputación de Pontevedra Rafael Rodriguez Martinez, director do trabalho.

- Quais são as últimas descobertas? E o mais importante até agora?

"Na província de Pontevedra, as últimas descobertas relacionadas com a Via XIX documentados estão localizados na fronteira entre os municípios de Pontevedra conhecida como Barro e Lombo da Maceira, onde documentou parte de um agger possível (crista artificial que fazia parte da infra-estruturas rodoviárias). Mais cedo, na freguesia Pontevedra Salcedo foi documentado parte de um marco bajoimperial reutilizados como parte de uma propriedade. Ninguém pode falar de uma descoberta mais importante do que outro, todos são importantes no momento em que apresentar documentação de uma infra-estrutura viária romana. No entanto, devemos salientar, na província de Pontevedra Brandomil o reservatório foi cavada por Juan Lopez Naveiro nos últimos meses.

O Programa Rotas do Atlântico começou em 2005 com a nomeação de equipamento técnico e arqueológico, e numa fase inicial foram realizados estudos e escavações arqueológicas na definição do caminho. Durante a segunda fase, a partir de finais de 2006 e ao longo de 2007, passamos a realizar as tarefas de limpeza e sinalização de via. Ao mesmo tempo, o trabalho é realizado de promoção e divulgação do projecto: apresentação Fitur, lançou o website www.viasatlanticas.org e organização de um colóquio de arqueologia em Pontevedra.

O projecto beneficiou de uma equipe multidisciplinar de cerca de 20 pessoas e trabalhos têm sido alcançados através dos orçamentos atribuídos a cada parceiro. O orçamento total ascende a 1.670.640 € rotas do Atlântico (75% financiados pelos fundos comunitários Feder eo restante por accionistas individuais). A contribuição do Provincial de Pontevedra ascende a € 60.000. Também envolveu o Provincial de A Coruña e Lugo, o Conselho Municipal e câmaras lugués Português Braga, Vila Verde, Ponte de Lima, Paredes de Coura, Valença do Minho. Eles também assistem a Universidade de Santiago de Compostela e do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC).

A actual vila de Tui mantém em seu porão os restos da mansão conhecida como estrada Tude e os restos de Castellum Tyde, a capital do Gróvios. XLIII Tude foi localizado milhas (69 quilómetros) a partir do ponto inicial da Via XIX e foi, então, uma importante actividade comercial e administrativa, também foi colector central dos impostos e taxas.


 Como observado Bouzón Avelino, cónego da Catedral de Tui arquivista e pastor da Rebordáns St. Bartholomew's ", toda esta área da Via XIX destaque pela mineração de ouro. Plínio, o Velho, falando de Conventus Bracarum, o grovi Tude Castellumm e na sua História Natural diz que toda esta região é repleta de depósitos de ouro, prata, ferro e chumbo preto e branco. " Por outro lado, continua Bouzón, a igreja de San Bartolomé de Rebordáns é um importante centro de romanização continua a ser uma história sobre o significado da hydronym Louro, cuja planície está situado. Ambrosio de Morales em sua viagem por Filipe II para os reinos de Leão, Galiza e Astúrias tradição que inclui o nome de um afluente do rio Minho é que arrasta as areias douradas. O cronista de Filipe II, assim se expressa: "Embora não seja a minha comissão, eu continuo a dizer que o ouro é retirado do rio Tuy Minho, eo bispo tem um tamanho de grãos de uma ervilha pequena, que foi lançado, haverá dois anos e as lentilhas são tomadas doente, e é ouro puro. " Padre Enrique Flórez Sagrada Vega em Espanha, escreve o ouro, e Louro, Tui, disse que "a pesca não é de espinhos, mas de ouro."

Na igreja paroquial de San Bartolomé de Rebordáns, durante escavações em 1970, encontrou uma inscrição em inscrições romanas letra maiúscula, devem ser datados do século II C. "Você não pode decifrar o texto gravado em uma cadeira, pois ela serve como um assento à esquerda do arco triunfal da capela apoiar", disse Avelino Bouzón.

O projecto pretende restaurar Rotas do Atlântico Via XIX como uma das principais vias culturais. Ao longo do percurso, como o coordenador do projecto Antonio Torron, os viajantes encontrarão numerosos elementos históricos e arqueológicos, tanto do mundo romano (marcos miliários, pontes, banheiros, acampamentos militares) e seus moradores anteriores (petroglifos, antas, fortes ) e posterior (castelos e fortalezas, casas senhoriais) e as igrejas de todos os estilos artísticos e elementos arquitectónicos tradicionais galegos e Portugueses.

Esta Via XIX é o coração e a rota do Caminho Português.


Um Abraço Galaico